Quinta, 21 de Agosto de 2025 10:12
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Esporte Futebol de mesa

Presidente da Associação Feirense de Futebol de Mesa fala sobre o esporte na cidade

Carlos Albérico dos Santos diz que qualquer um pode praticá-lo, desde que alcance os botões com a paleta ou com as mãos.

18/07/2022 10h46
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Fotos: Boca de Forno News
Fotos: Boca de Forno News

Carlos Albérico dos Santos, presidente da Associação Feirense de Futebol de Mesa, falou sobre o esporte na cidade de Feira de Santana. Segundo ele, apesar de bem difundido, esse esporte não é muito praticado. “Em Feira de Santana, me recordo que em 1993, quando existia um clube na Av. Getúlio Vargas, os amigos disputavam o torneio e jogavam de forma irregular a regra atual. Ou seja, jogavam numa base do chamado “pitoc”, lembra.

A regra oficial, anda conforme Carlos, exige que você use paletas ou você usa a própria mão, a unha, para que você posicione o botão de uma forma tranquila. O esporte abrange a toda classe social, classe sexual e também idade. Ou seja, se a pessoa, o garoto ter 12 anos, dez anos que seja, mas se ele conseguir chegar até a margem da mesa e em condições de ter acesso aos botões, com a paleta ou manualmente, tudo bem. É um esporte que não é praticado somente por homens. Ele abrange a classe feminina”. O presidente disse que recordar que recentemente aconteceu no Rio Grande do Sul um torneio totalmente feminino.

Esse é um esporte caro porque você expõe o seu time, a sua dedicação de coração. “É comum você encontrar times com nome de jogadores antigos e já falecidos pela paixão que você tem. São 11 jogadores para cada lado e você segue todo um esquema tático do seu agrado”. Na saída da primeira bola, é preciso armar conforme a regra determina com cada um em seu campo e com a distância máxima que margeia a linha central do gramado de forma que haja exposição dos atacantes e dos defensores.

O futebol de mesa tem várias modalidades. A modalidade na Bahia na Bahia, do Norte, Nordeste e parte do sul é a liso, ou seja, é o botão que não tem uma cava. Ele é todo por um e por isso se chama “liso”. “O liso ele compreende um jogo de um toque, podendo ser de três toques até 12 toques”.  

Carlos diz que o futebol de mesa é um esporte de paixão, onde as pessoas que o executam são pessoas que o jogaram no passado. “Ele exige de você inteligência, cálculos e se parece muito com um jogo de xadrez. Um jogo meticuloso, é um jogo técnico e que você tem que realmente fazer fluir”.

Ele é caro porque todas as despesas de torneios nacional, compreendendo estados e municípios, como também o jogo de botão, não são baratos. “Há uns anos mandei fazer um jogo do Botafogo que me custou R$ 300,00.  Hoje você compra times que tem todo um design pessoal, com nome de jogador até com a caricatura do jogador e aí ficar bem mais caro. Algo em torno R$ 600, R$ 700 e até R$ 1 mil um jogo de botão com 15 botões.

A Associação fica na Rua China, nº 142, bairro Caseb. Tem seis anos de fundada, foi fundada no dia 2 de julho de 2016, é oficializada, está vinculada a Federação Baiana de Futebol de Mesa, automaticamente está filiada também a Confederação Brasileira de Futebol de Mesa e exercendo funções de atividade esportiva de futebol de mesa tanto no estado da Bahia como fora do estado.

“Há um mês estive no Rio de Janeiro participando da Copa do Brasil, envolvendo jogadores de todo o país. Eu disputei pra categoria master, da qual eu faço parte. Fiquei em 24º lugar. É um nível muito alto e as pessoas participam são pessoas que tem realmente desempenho extraordinário. Eu vi mais de 200 pessoas participando e acompanhando as categorias especial, sênior e master”, diz.

Carlos diz que esse é um esporte amador e profissional pela questão do custo “Isso porque quando participamos de eventos os valores são custeados por conta própria. A passagem, a hospedagem, alimentação. E o que você ganha é o prazer de ter a convivência com as pessoas de níveis diferenciados, comprometidas com o esporte”. Não existe ganhos financeiros, mas no final os competidores recebem troféus.

Existem árbitros que participam dos jogos. Eles são escolhidos dentro do próprio grupo dos jogadores. “A regra é parecida com o futebol de campo. “Para cada jogada de um toque, você vai ter 16 segundo para pensar, analisar onde vai jogar a bola e aí você fazer essa jogada. Passando disso, já vai tempo computar tempo para que no final do jogo dá uma tolerância a mais. Cada partida compreende dois tempos de 25 minutos, 50 minutos no total”. O entusiasmo é como se estivesse em um campo de futebol realmente, diz Carlos.

Carlos convidou a todos que vão a sede da associação para conhece-los. “Temos um espaço pequeno, mas que acolhe bem, é climatizado, com wi-fi para aproveitar, com água para ofertar para os associados. A mensalidade custa R$ 60,00. “Esse valor cobramos há muitos anos apenas para contribuição mesmo. Estamos pedindo uma colaboração para a manutenção do espaço com pretensões de ampliação no futuro, se Deus quiser”.

Quem quiser se associar pode entrar em contato com Carlos pelo telefone (75) 99964-8062ou ir a sede da entidade as segundas e quintas-feiras, a partir das 14h.

2 comentários
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Luiz André Santos guarda Há 2 anos Ba Gostaria de participar, como faço?
FelipeHá 3 anos Feira de Santana Muito legal. Lembro que jogava jogo de botão quando era criança. Muitas lembranças boas e felizes
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