Na última terça-feira (16) 04 cooperativas de transporte complementar intermunicipal realizaram um protesto em Feira de Santana. Buscando chamar atenção do poder público trabalhadores de Cachoeira, Santo Estevão, São Gonçalo e Coração de Maria, pediam uma posição do governo do estado, para a classe que está há 99 dias parada, por conta da pandemia do Covid-19.
Com 32 veículos a Ascamuca, associação de Cachoeira, foi uma das prejudicadas com as decisões do decreto estadual.
“A primeira medida que o governo estadual determina quando descobre um caso de coronavírus é suspender o transporte complementar, nós somos da linha Feira de Santana Cachoeira, somo licitados e permissionários pelo estado e o governo impossibilitou nossa atividade”, disse o presidente da Ascamuca, Josman Silva.
O movimento de protesto aconteceu em Feira de Santana, por ser uma cidade central, e com grande visibilidade. De acordo com o representante da classe, a manifestação aconteceu respeitando o distanciamento, sem fechar vias e com os manifestantes até dentro dos carros, para evitar aglomerações.
“O governo nos tirou de circulação, não existe um auxílio, não existe uma linha de crédito, não existe um amparo, uma assistência. Nós não aguentamos mais, a mais de 100 dias em casa, sem ganhar um centavo, temos contas a pagar. Por isso resolvemos mostrar pro governo que estamos passando necessidade. Foi um movimento pacífico e ordeiro como nossa categoria”, salientou Josman.
Os trabalhadores são MEI, mas por conta do contrato estadual, a consulta do CPF não libera o acesso ao auxílio.
“Nós não somos assistidos nem na esfera estadual, nem na federal, porque o auxílio emergencial 90% dos nossos permissionários não se enquadram, pois nós temos uma outorga do estado e fica complicado”, explicou o presidente.

Muitos dos trabalhadores estão sofrendo com as dívidas de financiamento dos veículos. E sobrevivendo com a ajuda familiar. Até o momento a classe não obteve resposta do governo sobre a exigem de uma linha de crédito. Por outro lado, alguns dos trabalhadores conseguiram se cadastrar pra receber um benefício da Prefeitura de Cachoeira.
“Nós somos serviço essencial, porque nós conduzimos pessoas, levamos pra médicos, para as necessidades, para tudo. Nós conduzimos o povo de Cachoeira e todo o transporte complementar transporta o povo da Bahia”, concluiu o representante da classe.
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