O Tribunal de Contas da União decidiu, com unanimidade, suspender a compra da ferramenta espiã israelense Pégasus pelo governo Bolsonaro. O Ministério da Justiça tentou adquirir o sistema no início deste ano.
Elaborado pela empresa israelense NSO Group, o programa Pégasus é acusado de ter sido usado para grampear os celulares de, até onde se sabe, 180 alvos importantes ao redor do mundo, incluindo jornalistas, ativistas de direitos humanos e empresários.
O software teria o objetivo de alimentar o Planalto com informações externas, o que funcionaria como uma estrutura paralela de inteligência.
A licitação, apontou o TCU, não foi articulada pelas pastas de inteligência do governo federal, como o GSI e a Abin. Essa foi uma das irregularidades encontradas pelo TCU para suspender a compra.
“Órgãos oficiais de investigação, como o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a Abin (Agência Brasileira de Informações), não estão envolvidos na fase de planejamento da licitação para as tratativas para a aquisição da ferramenta, nem são destinatários da solução”, alegou a decisão.
O TCU também defendeu que o programa fere os direitos de impessoalidade porque tem o objetivo de atuar com “vigilantismo”, e avaliou que a aquisição pode atuar com o emprego indevido das informações adquiridas.
Direito Trabalhista Décimo terceiro salário pode ser pago mais cedo em 2025; veja as datas e quem tem direito
União conjugal Censo aponta 34 mil crianças de 10 a 14 anos em união conjugal no Brasil
Mega-Sena Mega-Sena acumula e próximo sorteio deve pagar R$ 48 milhões
121 mortos Cláudio Castro diz a Moraes que megaoperação respeitou regras do STF
Emendas PF analisa emendas de 92 políticos por ordem de Dino e pode abrir novos inquéritos
Prisão de Bolsonaro Moraes já escolheu a cela de Bolsonaro e decidiu quais mordomias ele poderá ter acesso 
Mín. 20° Máx. 35°
Mín. 21° Máx. 35°
Tempo nubladoMín. 21° Máx. 36°
Tempo nublado



