Marcada para esta segunda-feira (1º), a greve dos caminhoneiros vive uma “guerra de liminares”. O Ministério de Infraestrutura, por meio da Advocacia-Geral da União, conseguiu liminares em 20 estados impedindo que a manifestação – uma resposta aos aumentos do óleo diesel este ano – promova bloqueios de estrada. Se no campo jurídico a medida representa uma proteção, as relações do governo com a categoria tiveram um distanciamento.
Negociador com o segmento desde o começo do governo, em 2019, o titular do Minfra, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou em uma palestra na sexta-feira (29) que a paralisação foi convocada por “meia dúzia de lideranças”. Segundo o ministro, “eles tentam aproveitar o que aconteceu em 2018 [uma grande greve de caminhoneiros que realmente parou o país], mas o que aconteceu em 2018 não vai acontecer tão cedo. A turma que financiou 2018 tá fora. Nosso único desafio é não deixar bloquear rodovia”, disse.
Na sexta, o presidente da Central dos Sindicatos do Brasil (CSB), Antonio Neto, previu que a paralisação terá grandes proporções. Ele disse que se reuniu com lideranças de caminhoneiros e de sindicatos de transporte e logística para conversar sobre detalhes do protesto. “O Brasil vai começar a parar. Estamos apoiando esta greve. Esses excessos de preços causam revolta em todos os trabalhadores brasileiros”, ressaltou.
No campo jurídico, o presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Caminhoneiros Autônomos e Celetistas, deputado federal Nereu Crispim (PSL-RS), encaminhou ofício ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir o bloqueio de estradas e, consequentemente, a derrubada das liminares obtidas pelo governo. Para o parlamentar, a proibição impostas À greve constrange o “livre exercício de manifestação em locais públicos”.
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