Oito irmãos ciganos foram mortes no dia 13 de julho deste ano após dois policiais militares terem sido assassinados. Neste dia, o tenente Luciano Libarino Neves, 34 anos, e o soldado Robson Brito Matos, 30, foram mortos durante uma investigação no distrito de Josué Gonçalves, em Vitória da Conquista. Um grupo de ciganos seriam os assassinos.
No mesmo dia do assassinato dos policiais, o cigano Ramon da Silva Matos foi morto pela polícia, no bairro de Lagoa das Flores, durante confronto. Ele foi socorrido, mas chegou sem vida ao hospital. Nos dias seguintes, mais sete ciganos foram mortos.
As famílias, pais e viúvas, foram acolhidos pelo Instituto Cigano do Brasil (ICB), que tem como presidente o cigano Rogério Ribeiro. A entidade está dando apoio aos familiares dos mortos e todo o suporte, hospedagem, alimentação e transporte para um local onde todos estão com segurança e conforto. A entidade também apresentou um pedido para que o Ministério Público do Estado da Bahia apure as oito mortes de ciganos na região.
Pessoas da comunidade acusam os policiais de se exceder nos frontes a procura dos acusados, torturando e ameaçando moradores da comunidade que nada tinham a ver com a situação.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) informou que "pauta suas ações dentro da legalidade". "Neste contexto, está adotando todas as medidas para elucidar os cruéis assassinatos do soldado Robson Brito Marques e tenente Luciano Libarino Neves, mortos em serviço no último dia 13, em Vitória da Conquista. A pasta informa ainda que não coaduta com excessos e que está à disposição para recepcionar qualquer tipo de denúncia sobre má conduta policial por meio das Corregedorias, Ouvidorias e também do Disque Denuncia da SSP, através do 181", completou.
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