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Política Política

Jerônimo afasta rumores sobre Zé Ronaldo

Governador voltou a negar ontem qualquer articulação política com o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo.

19/08/2025 07h46
Por: Karoliny Dias Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Tácio Moreira/Metropress
Foto: Tácio Moreira/Metropress

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), voltou a negar ontem qualquer articulação política com o prefeito de Feira de Santana, Zé Ronaldo (União Brasil). Em meio a rumores de aproximação entre os dois, o petista foi categórico ao afirmar que não trata de eleição com o gestor municipal. Segundo ele, qualquer discussão sobre apoio ou composição de palanque só deverá ocorrer em 2026 e deverá estar pautada na confiança mútua.

“Não temos conversado sobre eleições. Acabei de dizer que eleição é 2026. Voto e apoio é condicionado a um elemento, que é a confiança. Quem estiver disposto a acompanhar a gente sabe que vai poder confiar nas palavras da gente”, declarou Jerônimo, durante a inauguração do escritório da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), na sede da Fieb, em Salvador.

O governador ressaltou ainda que, em sua gestão, decisões políticas não são tomadas de forma intempestiva, mas sim fruto de diálogo com todas as partes envolvidas. Ele aproveitou para criticar a forma como a oposição conduziu negociações na última eleição, citando o caso de Zé Ronaldo. “O prefeito Zé Ronaldo estava na lista até de noite para ser o vice da chapa da minha oposição. E mudaram e não avisaram a ele. Então isso é um desrespeito, a gente não pratica isso. Isso ele vai ter certeza, que as minhas palavras ou a do grupo, quando alguém estiver indicado para dialogar com ele, o que a gente acertar será cumprido. É uma questão de respeito”, completou.

Além de comentar o cenário político, Jerônimo também respondeu às críticas do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União), que vem questionando os sucessivos pedidos de empréstimo feitos pelo governo estadual. O petista defendeu a transparência da aplicação dos recursos e disse que a oposição tem plenas condições de acompanhar a prestação de contas nos órgãos de controle.

“Se ele tirar um tempinho para poder ir no Tribunal de Contas, ele vai ver um relatório de contas lá. Não tem outro lugar melhor do que esse. Lá tem uma prestação de contas oficial, que o TCE é quem faz. Se ele quiser botar alguém lá na Assembleia, que ele tem, manda olhar as contas, que passam também pelos olhos dos deputados estaduais. Não existem dois ambientes melhores do que fazer o controle social. É só tirar um para estudar isso e ver onde é que nós estamos executando esse recurso”, afirmou.

As declarações do governador reforçam a tentativa de blindar sua gestão das especulações eleitorais e, ao mesmo tempo, respondem às pressões da oposição, que tem usado a pauta econômica como ferramenta de desgaste político.

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