Sete trabalhadores, entre eles três indígenas da etnia Pataxó Hã-Hã-Hãe, foram resgatados na terça-feira (27), em condições análogas à de escravos em uma fazenda na zona rural de Guaratinga, no extremo sul da Bahia.
Segundo a Polícia Civil, a situação foi descoberta após uma denúncia anônima. Após o resgate, os trabalhadores contaram que foram submetidos a jornadas exaustivas, moravam em alojamentos precários, não tinham alimentação suficiente disponível e sofriam restrições à liberdade de locomoção, inclusive para buscar atendimento médico.
Um dos resgatados disse que quando estava doente, só conseguiu atendimento hospitalar na cidade de Itabela, que fica na mesma região, porque pediu ajuda a um colega, que pagou o transporte com sacas de café.
As vítimas também relataram que:
- Itens básicos — como cestas de alimentos, equipamentos de proteção (botas e luvas), e garrafas térmicas para água — eram cobrados, aumentando ainda mais a dívida imposta;
- As passagens utilizadas para chegar à fazenda teriam sido convertidas em dívidas, impedindo-os de deixar o local antes do fim da colheita.
De acordo com a polícia, os trabalhadores estavam alojados em uma casa de madeira com dois quartos, sem banheiro e em condições sanitárias "extremamente insalubres". Eles foram levados para um imóvel em Itabela, onde receberam alimentação, assistência básica e transporte para retorno às cidades de origem.
A polícia contou que o dono da fazenda não foi localizado até a última atualização desta reportagem, mas já foi identificado. As investigações continuam para apurar os fatos.
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