O Ministério da Fazenda não apresentou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) os detalhes completos do decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), medida que afetou investimentos brasileiros no exterior e foi parcialmente revogada horas após sua publicação.
Em entrevista ao O Globo no último domingo (25), o ministro Fernando Haddad afirmou que o decreto "foi debatido na mesa do presidente" quando questionado sobre a comunicação da medida – declaração mal recebida dentro do governo.
Segundo assessores, Haddad acabou transferindo a crise para Lula, mesmo que o presidente não estivesse ciente de todos os pormenores da mudança.
A equipe econômica limitou-se a informar Lula sobre aspectos gerais da medida, destacando o que chamou de "núcleo" do decreto: o fechamento de brechas fiscais e o aumento do imposto em operações de crédito para empresas, com o objetivo de auxiliar o Banco Central no controle da inflação.
Outro ponto discutido foi a expectativa de arrecadar R$ 20,5 bilhões com a medida, reduzindo a necessidade de congelar R$ 51,8 bilhões em gastos para cumprir as regras fiscais. Com o IOF, o bloqueio caiu para R$ 31,3 bilhões, incluindo um corte menor em emendas parlamentares.
Conforme relatado pelo O Globo, o caso virou mais uma fonte de tensão no governo, com divergências sobre como o tema foi tratado no Planalto e acirrando o conflito entre Haddad e o ministro Rui Costa (Casa Civil).
O decreto elevou as alíquotas do IOF em operações de crédito para empresas, remessas ao exterior, compra de moeda e uso de cartões internacionais, entre outras medidas. A expectativa era arrecadar R$ 20 bilhões em 2025 e o dobro em 2026.
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