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Política Política

Tarcísio diz nos Estados Unidos que não existe direita sem Bolsonaro

A declaração foi dada quando o governador chegava em jantar do grupo Esfera, em Nova York.

13/05/2025 08h32
Por: Karoliny Dias Fonte: Folhapress
Foto: Pablo Jacob / GovSP
Foto: Pablo Jacob / GovSP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, afirmou nesta segunda-feira (12) que não existe direita sem Jair Bolsonaro (PL), após ser questionado sobre essa hipótese. 

A declaração foi dada quando o governador chegava em jantar do grupo Esfera, em Nova York. O evento reúne uma série de autoridades brasileiras nos Estados Unidos e tem a justificativa de impulsionar investimentos no Brasil. 

Tarcísio disse estar muito cedo para pensar em 2026, mas afirmou que a decisão sobre as eleições deve passar por Bolsonaro. O ex-presidente é alvo de uma ação penal no STF (Supremo Tribunal Federal) pela acusação de ter tramado um golpe de Estado e corre o risco de ser condenado ainda neste ano. Também está inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral. 

"Está muito cedo, falta um ano e pouco para a eleição, tenho que pensar agora em entregar resultado", disse. 

O governador tem defendido a prerrogativa de que, caso não possa se candidatar, Bolsonaro possa escolher quem disputará a Presidência pela direita. 

"A gente sabe das dificuldades do [ex] presidente [Bolsonaro], ainda creio no reestabelecimento [da elegibilidade], porque creio na Justiça. Se isso não acontecer, a opinião decisiva e a palavra final vai vir dele. Ele quem vai ser o condutor desse processo", afirmou semana passada em entrevista à rádio Bandeirantes. 

O governador defende ainda que haja a aprovação de um projeto que garanta anistia aos acusados por planejar uma trama golpista. 

Tarcísio também voltou a defender que facções criminosas sejam definidas como organizações terroristas. 

Integrantes do governo americano defendem que facções como PCC sejam classificadas dessa forma, a exemplo do Tren de Aragua, da Venezuela. 

Funcionários de Donald Trump foram ao Brasil este mês e defenderam essa saída, mas o governo Lula (PT) avisou que não concorda.

 
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