Em meio à dor e ao desespero, Jaqueline Barbosa de Oliveira, mãe da pequena E.B.O., de apenas 3 anos, faz um apelo comovente para que o Hospital da Criança, em Feira de Santana, realize com urgência o procedimento necessário para tratar a filha, internada desde o último sábado (3) com um quadro grave na cabeça: uma ferida profunda, com presença de larvas e sangramento constante.
Segundo Jaqueline, a menina deveria ter passado por um procedimento na segunda-feira (5), mas a equipe médica adiou a intervenção alegando que a criança estava gripada — e que, por isso, não seria seguro aplicar anestesia. A mãe afirma que tanto ela quanto a filha adoeceram já durante a internação, o que torna ainda mais revoltante a recusa em realizar o tratamento adequado.
“Minha filha está com um buraco na cabeça, e está cheio de larvas. Ela tem só 3 anos. Quando chegamos ao hospital, o ferimento era pequeno, mas agora está maior, sangrando muito e causando muita dor. Eles querem retirar com um pincel, sem anestesia, mas o furo é pequeno e isso seria uma tortura para ela. Ela não vai suportar essa dor”, relatou Jaqueline.
A mãe denuncia ainda a falta de cuidados básicos e a demora na limpeza da ferida. “Só começaram a limpar hoje. Até então, só estavam passando vaselina, que não está resolvendo. Os bichos ficam agitados e se movimentam quando aplicam. Minha filha grita de dor, passa noites sem dormir, e eu tenho que correr atrás dos médicos para que ao menos deem algo para aliviar. Estão dando só dipirona e soro.”
Jaqueline explica que o problema começou com uma lesão causada por uma alergia ao suor, que passou despercebida nos atendimentos iniciais. “Fomos à policlínica, mas não viram nada. Só depois, quando fui mexer, percebi o buraco. Não foi por negligência minha. Agora, ela está no hospital, sofrendo, e ninguém quer fazer o procedimento da forma correta.”
Dividida entre o hospital e a casa, onde cuida de outra filha pequena, Jaqueline pede ajuda urgente. “Eu só quero que façam o certo. Que tratem minha filha com respeito e humanidade. Ela é só uma criança e está sofrendo muito.”
O caso de E.B.O. é mais do que um pedido de socorro: é um alerta sobre a urgência em garantir atendimento digno e humanizado às crianças que dependem do sistema público de saúde. Uma ferida grave, com larvas, dor constante e risco de infecção generalizada, não pode ser ignorada.
“Peço que façam esse procedimento o mais rápido possível. Pelo bem da minha filha.”
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