Presidente da Comissão de Direitos Humanos, Reparação, Direito da Mulher e Direito do Consumidor, o vereador Silvio Dias (PT) falou sobre sua atuação diante dela. Segundo o vereador, em uma Câmara que desrespeita direitos humanos, mulheres, a questão religiosa, principalmente as de matrizes africanas, é um trabalho incansável. “Todos os dias estamos diante de situações como essa dentro e fora da Câmara. São inúmeros relatos de pequenos comerciantes que sofrem com a atuação do chamado “rapa” na cidade. E isso requer por parte da comissão um acompanhamento constante”.
Fora, ressalta ainda o vereador, projetos que eles estão elaborando que visa garantir esses direitos no município. “Na Câmara, eles chegam ao absurdo de desrespeitar com falas e com projetos. Esses dias tivemos uma tentativa de tirar do calendário e dos programas públicos que existem na cidade o atendimento à população LGBTQIA+. Eles são um grupo de pessoas que moram, pagam seus impostos e são cidadãos feirenses. A Comissão não poderia deixar que isso acontecesse e rebatemos”.
A Câmara tem figuras emblemáticas na questão da misoginia, homofobia, da discriminação e da intolerância religiosa, diz. “Geralmente parte do vereador Edvaldo Lima algumas situações como essa que tenta fazer o discurso que gera o ódio, a discriminação. Estamos rebatendo e denunciando. O projeto que colocou no calendário oficial a Parada Gay era muito mais amplo e buscava dar garantia de direitos a essas pessoas como atendimento médico, acompanhamento psicológico, de adolescentes que tem problemas em suas famílias relativos a essa discriminação. É lei e busca garantir políticas públicas de inclusão e respeito a essas pessoas”.
O que Edvaldo queria era discriminar, reduzir direitos e a Comissão tem a responsabilidade e a prerrogativa de fazer essa defesa. “Nesse caso específico desse projeto precisamos levar ao Ministério Público, a Defensoria Pública, a OAB, a todos que fazem a defesa da Constituição e das leis do nosso país. Denunciamos esse fato e no dia da votação tivemos a presença da OAB e vários grupos organizados até mesmo os que não fazem parte da comunidade estiveram lá para garantir os direitos dos outros porque entendem e respeitam que eles devem ser preservados”.
O vereador Edvaldo Lima já responde em organismos internacionais por falas e atitudes dentro da Câmara, o que é outro grande absurdo. “Já seria um absurdo se ele falasse em um ambiente particular é ainda pior quando ele faz isso dentro da Câmara de Vereadores, um ambiente público e onde se deveria estar cultuando a liberdade, a legalidade. Precisa ter sempre uma voz que contrarie essa tentativa dele de colocar em pauta projetos e ações misóginas, homofóbicas e que tratam da intolerância religiosa, o que denota a questão de racismo religioso”, finaliza.
 Projeto de lei  Projeto de Kim Kataguiri propõe tornar inelegíveis pessoas ligadas ao crime organizado 
 Eleição  Bahia pode virar problema na campanha eleitoral de Lula em 2026; saiba como 
 Eleições 2026 Robinson: “Neto está perdendo condições de ser um candidato competitivo” 
 Política  Governo Jerônimo rebate ataque de Caiado e reafirma união contra o crime organizado 
 Eleições 2026 PL na Bahia se movimenta para eleger bancada em 2026 
 Política  CPI do Crime Organizado vai ter Wagner e Otto. É um bom abacaxi 
Mín. 22° Máx. 33°
Mín. 21° Máx. 33°
Tempo nubladoMín. 20° Máx. 35°
Chuvas esparsas



