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Bahia Micareta 2025

Secretária da Mulher na Bahia explica trabalho do órgão na Micareta 2025

Segundo ela, já é tradição a presença nas festas populares e entende que a SPM tem espaço interessante nessas festas.

28/04/2025 14h10
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Shirley Stolze/Ag A TARDE
Foto: Shirley Stolze/Ag A TARDE

A secretária de Neusa Cadore, responsável pela pasta que cuida das mulheres no estado da Bahia, falou sobre qual será o papel da sua Secretaria na Micareta de Feira. Segundo ela, já é tradição a presença nas festas populares e entende que a SPM tem espaço interessante nessas festas. “Para fazer a nossa campanha pelo fim da violência contra as mulheres. Infelizmente a rua ainda é um espaço inseguro para as mulheres e as festas grandes, muitas vezes, trazem consigo o relato de várias violências que elas sofrem como importunação e até estupros”.

Nessas festas, são distribuídos folders, fitinhas que colocam-se nos braços dos homens e explicam que é uma campanha mundial para homens que abraçam essa luta. “Qualquer pessoa pode entrar nessa luta. Homens tem filhas, mães, companheiras e precisam chamar para si essa responsabilidade de não tolerar ou naturalizar esse tipo de violência”.

Ainda conforme a secretária, apesar de todas as medidas e leis que existem, alguns homens ainda insistem em violentar as mulheres. “Esse é o nosso desafio. Estamos vendo casos que após o feminicídio o companheiro se suicida ou mata o filho para se vingar da mulher. Isso é doentio. Isso merece um cuidado para que haja a cura. Isso é produto de uma mentalidade que foi construída por milênios em que a mulher é considerada inferior. O mundo está mudando e temos a Lei Maria da Penha, as Delegacias da Mulheres, as pessoas se envolvem nas brigas. A sociedade está evoluindo”.

O desafio é real e todos conhecem ou já conheceram alguma mulher que já sofreu violência. “Ou é uma vizinha, da nossa família. O meu apelo é que só vamos eliminar a violência quando cada pessoa que vê um amigo ou conhecido fazer algo errado fazer com que eles assumam suas responsabilidades. Ninguém é obrigado a viver quando não é mais possível a convivência amigável, mas é possível respeitar”, finaliza.

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