O superintendente de Trânsito de Feira de Santana, Ricardo Cunha, falou sobre um problema crônico da cidade que são os congestionamentos causados por colégios e igrejas quando seus membros e alunos estacionam e formam o chamado “corredor polonês”. Segundo ele, o órgão já tem conhecimento da situação e desde que assumiu o seu cargo a preocupação é grande sobre o assunto. “Não sei porque esse mal ainda nos aflige. As pessoas deveriam ter ideia do reflexo que isso tem no trânsito e no tempo que se perde por conta de alguém que estaciona em fila dupla”.
Ricardo ressalta que a parada já é ruim e estacionar em fila dupla é ainda pior. “Fizemos uma campanha na Av. Senhor dos Passos, mas o reflexo foi pouco. Esperava mais das pessoas que ali param em fila dupla. O trabalho tem que ser contínuo. Queremos que a penalidade seja a última opção que possamos lançar mão, mas ela será aplicada se não conseguirmos resolver com a conversa”.
Ele disse já ter se reunido por diversas vezes com os colégios da cidade, explicou a situação e está trazendo um projeto para evitar esse tipo de situação. “Estou dispondo a SMT para dar uma tratativa a esse colégio que é um grande gargalo aqui em Feira de Santana. Temos projetos para outros colégios, mas ainda não consegui conversar com as igrejas. O diálogo está aberto para todos e geralmente fazemos os projetos juntos dentro do padrão técnico e legal”.
Ricardo ressalta que a participação dos condutores para que tudo dê certo é crucial. “A pessoa tem que entender que, em hipótese alguma, ela pode fazer uma parada com estacionamento em fila dupla. Para multar, eu não preciso de placa porque ela é uma infração de trânsito”.
Quando recebeu a SMT, Ricardo disse ter recebido sem uma empresa habilitada para fazer o serviço de colocação de placas na cidade, ao qual ele vê que tem uma necessidade de se fazer. “De pronto, o prefeito José Ronaldo determinou que fosse feita essa licitação e está em seu final. Acredito que em maio, se nada acontecer, já iremos ter sinalização horizontal e vertical, facilitando a vida da SMT e dos condutores que utilizam as vias de Feira de Santana”.
Sobre o gelo baiano, o superintendente disse que a sinalização é antiga e por isso a tinta tanto dele quanto das faixas de pedestres já estão apagadas. “Deve ter uns três ou quatro anos sem receber nenhum tipo de sinalização. A ordem que recebi é de fazer uma pintura geral na cidade e assim que a licitação estiver pronta toda a sinalização horizontal da cidade será revista”, finalizou.
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