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Política Denúncia

Ex-vereador questiona onde estão veículos locados pela Prefeitura de Cachoeira

Mamede Dayube (PSDB) busca saber isso desde 2021.

20/03/2025 09h53
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Mamede Dayube - Foto: TSE
Mamede Dayube - Foto: TSE

O ex-vereador e ex-secretário de Saúde de Cachoeira, Mamede Dayube (PSDB), afirmou que no ano de 2021, quando estava exercendo seu mandato, fez uma denúncia ao Ministério Público de que a gestão atual da prefeita Eliana Gonzaga teria contratado cinco veículos Onix. Ele disse ter procurado esses veículos e não os encontrou.

“O MP abriu um inquérito civil para apurar e investigar a prefeita e Lucas Campos, representante da LSC Negócios e Construções. Entrei ainda com um requerimento na Câmara em 2021 solicitando cópia dos contratos celebrados pela Prefeitura para a locação de veículos e máquinas pesadas e ainda informar quais os setores eles estão alocados. Desrespeitado inclusive a Lei Orgânica do Município que diz que ela tem que responder os requerimentos da Câmara em 15 dias”.

Até 31 de dezembro de 2024, quando deixou a Câmara de Vereadores, não teve resposta. “Veículos esses que eu visitei as Secretarias, a garagem da Prefeitura e a oficina e nunca encontrei. A falta de transparência dessa administração sempre aconteceu. O fato está sendo apurado pelo promotor e diversos tópicos foram colocados para a comprovação da Prefeitura. O prazo para esclarecimentos é o de 30 dias”.

O ex-vereador acredita que esse caso dará problemas. “Eu nunca vi esses veículos Onix rodando nas Secretarias e eu desafio quem os viu. Começou se pagando por cada veículo R$ 7.784,68 e subiu para R$ 9.730,85. A empresa é de Alagoinhas e no endereço indicado é uma casa abandonada. Após denúncias na Câmara, mudou-se o endereço e a empresa está localizada no município de Lajedinho”.

Ele já denunciou ainda desvio de abastecimento, a reforma de 33 escolas no valor de R$ 2,4 milhão e das 33 não se chegou nem a 15 reformadas. O MP investiga a prefeita por Improbidade Administrativa e Enriquecimento Ilícito. “Deve ser passível de cassação de mandato. Se a administração não é transparente é porque tem algum erro por trás”.

A redação do site Boca de Forno News tentou entrar em contato com o procurador do município, doutor Pedro Gomes, através de ligação telefônica, mas não obteve êxito.

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