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Política AL-BA

Adolfo Menezes detona afastamento da presidência da ALBA: “Tudo é política”

Menezes revela que já esperava a decisão do STF, mas se surpreendeu com a velocidade do afastamento.

28/02/2025 08h25
Por: Karoliny Dias Fonte: BNews
Foto: Henrique Brinco / Bnews
Foto: Henrique Brinco / Bnews

O presidente afastado da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), Adolfo Menezes (PSD), se manifestou sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que o retirou do cargo. Em entrevista ao site no Camarote Salvador, na noite desta quinta-feira (27), ele disse que já esperava o desfecho, mas se surpreendeu com a rapidez da medida.

"Olha, com toda a tranquilidade, até porque todos os deputados, todos os políticos da Bahia sabiam o que poderia acontecer, até porque o ministro Gilmar Mendes e o Supremo já haviam tomado essa mesma posição em outros estados, em outras presidências de Assembleia", afirmou Menezes.

O ministro Gilmar Mendes deferiu parcialmente uma liminar em resposta a uma ação movida pelo deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) contra o terceiro mandato consecutivo de Menezes na presidência da ALBA. Com a decisão, ele fica afastado até o julgamento do mérito da ação.

"A única surpresa foi a velocidade. É claro que tudo é política, alguém deve ter pedido ao ministro uma vez e decidiu logo na segunda-feira", disse o deputado afastado. Ele também afirmou que durante a cerimônia dos 200 anos da Polícia Militar, já havia reconhecido a deputada Ivana Bastos (PSD), vice-presidente da ALBA, como a nova presidente.

Menezes reforçou que já tinha conhecimento prévio da decisão do STF. "Nós tivemos contato, através de amigos, com o ministro Gilmar Mendes, e a manifestação dele já era definida, até porque não poderia ser diferente aqui para a Bahia", declarou.

Apesar do afastamento, o parlamentar afirmou que encara o caso com serenidade. "Então, com toda tranquilidade, eu só tenho de agradecer a Deus. Não só agradecer a Deus, agradecer a todos os colegas", pontuou.

Ele também criticou a forma como o Supremo interfere em casos como o dele.

"Eleito e reeleito por duas vezes, e pela terceira vez, infelizmente, pelos absurdos do Brasil que eu considero, onde a nossa Constituição permite, mas o membro do Supremo pode decidir", finalizou.

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