A crise interna do Partido Liberal (PL), na Bahia, tem ganhado novas dimensões com a ameaça de expulsão de deputados da sigla, após o fraco desempenho do partido nas eleições municipais deste ano. O presidente estadual do PL, o ex-ministro João Roma, abriu processos disciplinares contra três dos quatro deputados estaduais do partido, gerando uma turbulência que expôs divergências entre lideranças e aumentou a tensão nos bastidores políticos.
O caso ganhou atenção com a informação, publicada pela coluna de Igor Gadelha, de que os deputados Diego Castro, Vitor Azevedo e Raimundinho da JR estariam na mira do partido, sob a ameaça de expulsão. Segundo Gadelha, a medida visa afastar parlamentares que tenham proximidade com o governo do estado, liderado pelo governador petista Jerônimo Rodrigues. Roma, que já havia advertido publicamente contra qualquer aliança do PL com o PT nas eleições municipais, estaria buscando firmar uma posição dura para evitar novas aproximações.
No entanto, Diego Castro, um dos deputados citados, contesta veementemente as alegações e as reportagens sobre o caso. Em nota, ele afirmou que não foi oficialmente notificado sobre nenhum processo disciplinar e questiona o interesse por trás da disseminação dessas informações. "Não fui citado em nenhum processo disciplinar. Eu estou escutando essa história já há duas semanas pela imprensa, e não haveria por que haver processo de expulsão", declarou Castro. O parlamentar sugere que as especulações visam prejudicá-lo politicamente, ressaltando que uma foto sua foi utilizada ao lado de deputados da base governista, como se fosse aliado do PT. "Agora vão dizer o quê? Que sou da base de Jerônimo? O que falta mais inventar?", indagou.
A abertura dos processos contra os deputados, vista como uma forma de retaliação após críticas à gestão de Roma, gerou uma insatisfação entre os filiados do PL na Bahia. Parte da legenda local já expressou ao presidente nacional, Valdemar Costa Neto, o descontentamento com a condução do partido no estado, especialmente devido a alianças consideradas ineficazes nas eleições.
Para Castro, o real interesse por trás das insinuações é obscuro e mal-intencionado. "A pergunta é: a quem interessa forçar a minha saída do PL?", provocou o deputado, questionando os motivos para o que chama de "tentativa de desgaste".
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