“O governo não apoiará o candidato ligado ao PL”. A afirmação feita por uma liderança ligada ao deputado federal Elmar Nascimento (União) e aponta um cenário ainda movimentado na corrida pela presidência da Câmara dos Deputados. A recente disputa entre o PSD e o PL, por conta dos pedidos de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, também impactará no embate na Câmara.
A sinalização feita ganha eco com outros interlocutores do deputado federal Antônio Brito (PSD), que também indicaram que o governo deve priorizar uma candidatura distinta ao que o PL apoie. A análise feita pelo grupo sinaliza que a nova “coalizão” formada por PP, Republicanos e PL e ligada ao atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), que tem apontado para o nome do deputado federal Hugo Motta (Republicanos), não deve receber adesão do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Fontes entrevistadas pelo Bahia Notícias indicam e confirmam a avaliação.
Com a eleição ocorrendo em fevereiro, o PT possui 68 deputados, com a segunda maior bancada da casa. O grupo de parlamentares é visto por Elmar e Brito como o fiel da balança para a sucessão de Arthur Lira, já que o partido integra a Federação PT-PCdoB-PV, que chega a 80 deputados e vota em bloco. Somados, União e PSD foram a “maior bancada” na Câmara, o que permite que Elmar e Brito somem cerca de 180 votos.
A dupla tenta apresentar ao governo “uma alternativa” para que o governo não apoie um nome que tenha o amparo do PL e, consequentemente, o bolsonarismo. Com isso, aumentaria a chance de uma composição, seja ela com Brito — mais ligado ao governo Lula —, seja ela com Elmar, que possui maior adesão do bloco central na Câmara. A “desidratação dupla” de Hugo Motta também seria um “plano” usado por Elmar e Brito.
A impensável relação entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o vice Geraldo Alckmin (PSB) é usada para simbolizar esse recente movimento na disputa pela Câmara dos Deputados. O acordo recente entre os deputados federais baianos fez com que aliados relembrarem do fato.
Pessoas próximas aos parlamentares sinalizaram que a costura feita entre os políticos e lideranças das duas legendas deverá ser feita nos moldes da aliança do atual presidente Lula e de Alckmin, antigos rivais. Em julho de 2022, o petista surpreendeu e indicou Alckmin para vice, durante a busca pela presidência contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A “união dos baianos”, com a reunião recente, deve ter o diálogo com as bancadas intensificado para “aparar arestas” entre os grupos. Mesmo sem confirmarem quem será o candidato na disputa e se utilizarão a estratégia de dois nomes na eleição, lideranças próximas sinalizaram que qualquer movimento deve ser tomado após um “pacto” maior para a estratégia ter êxito.
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