A Bahia é o terceiro maior produtor de minerais do Brasil, ficando atrás apenas de Minas Gerais e do Pará. Representando 5% da produção mineral nacional, o estado se sobressai como o principal produtor na região Nordeste do país, desempenhando um papel vital na indústria mineral brasileira, de acordo com dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).
A diversidade da atividade mineral no estado abrange extração, beneficiamento e transformação de minerais metálicos e não metálicos, além de produtos químicos. Este setor contribui com 13,4% do Valor de Transformação Industrial do estado. A Bahia é responsável pela extração de cerca de 50 substâncias diferentes, incluindo minerais como cromo, salgema, grafita, magnesita, talco, bentonita, quartzo, rochas ornamentais, pedras preciosas e ouro.
No campo do beneficiamento e transformação, o estado se destaca pela produção de produtos como catodos, vergalhões e fios de cobre, ouro em barra, ferroligas, concentrado de urânio (yellowcake), óxido de magnésio, dióxido de titânio e pentóxido de vanádio. Além disso, a indústria baiana também se destaca na produção de mármores, granitos, cerâmica vermelha, cimento, artefatos de cimento, pré-moldados de concreto, cal e gesso, assim como fertilizantes e corretivos agrícolas, cloro, soda cáustica e bicarbonato de sódio.
Ângelo Almeida, Secretário de Desenvolvimento Econômico da Bahia, ressalta o potencial mineral do estado, destacando a crescente notoriedade internacional da mineração baiana e a atração de investimentos. “A mineração baiana tem muita força e um vasto potencial mineral a ser explorado ainda. Temos ganhado notoriedade internacional no cenário do segmento e atraído investimentos, expertise da Secretaria de Desenvolvimento Econômico”, afirma Almeida.
O secretário explica que as empresas que se instalam no estado recebem suporte completo, incluindo orientação técnica e assistência nas demandas com órgãos governamentais de diferentes esferas. “Onde uma mineradora se instala, observamos a mudança para melhor nos índices de IDH, assim como uma correlação direta entre a Produção Mineral Baiana Comercializada e a Compensação Financeira pela Exploração Mineral com o PIB do município, que cresce na mesma proporção”, complementa.
Almeida destaca ainda a importância da mineração para a economia baiana, especialmente em minerais essenciais para tecnologias avançadas e a transição energética, como lítio, nióbio, tântalo e terras raras. “Ressalto ainda que, a mineração é um dos segmentos com a melhor performance entre todos os setores da economia baiana. Somos o terceiro produtor de bens minerais e destaque em minerais portadores de futuro”, conclui o secretário.
No primeiro semestre deste ano, os principais municípios arrecadadores foram Jacobina, Jaguarari, Itagibá, Juazeiro, Andorinha, Barrocas, Santa Luz, Brumado, Sento Sé, Maracás, Curaçá, Caetité, Dias D’ávila e Vera Cruz, com uma arrecadação total de R$ 17.836.937,36.
Carlos Borel Neto, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), ressalta a importância da mineração na economia do estado. “A mineração tem um papel significativo na economia da Bahia, gerando empregos diretos e indiretos e contribuindo para a arrecadação de impostos e royalties, como a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM), que pode ser investida em infraestrutura, saúde, educação e outros serviços essenciais”, afirma Borel Neto.
Ele também destaca a importância da CBPM na ampliação da mineração baiana, promovendo o desenvolvimento econômico e atraindo investimentos privados para o setor. “Com o apoio do governador Jerônimo Rodrigues, a CBPM tem promovido o fomento à mineração baiana, gerando mais desenvolvimento social e econômico para o nosso Estado, sem deixar de lado práticas de sustentabilidade e responsabilidade social”.
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