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Política Cassado

Vereador bolsonarista é cassado por furto de energia; entenda

Caso aconteceu antes do edil atuar na Câmara Municipal da cidade.

12/12/2023 08h35 Atualizada há 2 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: BNews
Foto: ilustrativa / gato de energia
Foto: ilustrativa / gato de energia

A Câmara Municipal de Cianorte, no Paraná, agiu contra um vereador que confessou ter cometido um crime. Trata-se do vereador bolsonarista Edvaldo Matias de Oliveira (Patriota), conhecido como Edvaldo Estância Luana, que admitiu ter furtado energia. Oliveira era investigado pelo caso desde 2014, quando ainda o edil ainda não atuava na Casa Legislativa.

O caso foi denunciado pelo Partido Verde (PV) que acusou o vereador de quebra de decoro após alguns vídeos surgirem nas redes sociais. Nessas gravações, o vereador aparece confessando o furto de energia ao Ministério Público (MP). Foi este material que serviu como base para a denúncia feita à Mesa Diretora da Câmara, que acarretou na cassação do edil. Ao todo. foram seis votos contra três em prol da cassação de Oliveira.

O que diz o vereador?

No dia da votação na qual culminou em sua cassação, o vereador Edvaldo Matias de Oliveira não compareceu à sessão. De acordo com a assessoria de imprensa do edil, a ausência foi devido a problemas de saúde. A justificativa foi divulga das redes sociais do político que garantiu que irá "responder a todos".

O vereador Edvaldo Estância Luana se afastou este final de semana por motivos de saúde. Ele pede desculpas por aqueles que tentaram entrar em contato. O vereador também agradece o carinho e a preocupação de toda a população. Em breve, com a saúde recuperada, vai responder a todos”, informa a nota.

O vereador responderá pelo crime?

Após a cassação do vereador, era esperado que ele fosse investigado na esfera criminal, contudo, isso não deverá acontecer. Isso porque o edil fez um acordo que foi homologado pela Vara Criminal de Cianorte. Foi este acordo que 'salvou' o agora ex-vereador de cumprir a pena pelo furto de energia. As informações são do colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

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