O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) acusou nesta sexta-feira (8) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de ser "pró-terrorismo" e "pró-Hamas". As falas foram dadas em entrevista à rádio Mitre, da Argentina, onde o ex-presidente participa da posse do recém-eleito chefe do Executivo Javier Milei.
Bolsonaro viajou com seu filho "número dois", Eduardo Bolsonaro, que o acompanhou na entrevista e traduziu partes da fala do pai para o espanhol
O radialista citou que Lula teve uma posição “pró-Palestina”, “pró-Hamas” e “pró-terrorismo” no conflito no Oriente Médio e perguntou qual a posição de Bolsonaro. O ex-presidente disse: “Sempre fui admirador do Estado de Israel (…). Nesse episódio, para você ver a enorme diferença entre mim e o Lula, eu sempre estive do lado de Israel”.
Bolsonaro disse ainda que Lula “não admite tratar o Hamas como [um grupo] terrorista”.
Questionado se considera Lula “pró-terrorismo”, Bolsonaro respondeu que “sim”, adicionando que o petista "sempre esteve ao lado de Fidel Castro [ex-presidente de Cuba], defende a ditadura de [Daniel] Ortega, da Nicarágua”.
Bolsonaro afirmou que a eleição de Javier Milei como presidente da Argentina tem importância mundial de polarização e fez críticas à esquerda. Segundo ele, os esquerdistas “não são opositores, mas são inimigos”, pois querem “o poder absoluto e roubar a nossa liberdade”.
Conforme o ex-presidente, a esquerda quer “o poder pelo poder” sem se preocupar com o povo. “Assim como a Argentina empobreceu com a esquerda, o Brasil empobreceu com a esquerda”, disse.
O ex-presidente também elogiou a Venezuela por realizar o referendo sobre a anexação de Essequibo com votação por papel.
"Nem na Venezuela se tem o voto eletrônico", disse. "Nesse referendo agora de Essequibo, que é um assunto bastante polêmico, o Maduro deu uma lição de moral no Brasil falando: olha, aqui a eleição é na máquina, mas não é como em outros países, aqui tem o papel também", destacou Bolsonaro. "Até que enfim o Maduro acertou uma; acertou uma que é o voto no papel".
Ele também foi perguntado sobre o 8 de Janeiro, mas evitou comentar o episódio. Bolsonaro se restringiu a dizer que estava fora do país na ocasião e que não incentivou seus apoiadores a realizarem o ato. Ele é investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação a golpe de Estado.
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