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Política Eleições 2024

PT vai lutar para manter protagonismo na campanha de 2024

Uma ala do PT defende que a sigla mantenha o protagonismo na campanha ocupando a vice do MDB, que tem o vice-governador Geraldo Júnior como opção.

29/09/2023 07h56
Por: Karoliny Dias Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Mateus Pereira / GOVBA
Foto: Mateus Pereira / GOVBA

Crescem as especulações em torno de uma eventual candidatura do MDB à prefeitura de Salvador. Nos bastidores, já circula a informação de que Robinson Almeida (PT) deve desistir da corrida diante da falta de entusiasmo da base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) com o nome dele. 

Mesmo com a desistência da cabeça de chapa, uma ala do PT defende que a sigla mantenha o protagonismo na campanha ocupando a vice do MDB, que tem o vice-governador Geraldo Júnior como opção. O nome mais ventilado, por ora, é o de Fabya Reis (PT). 

A petista é secretária estadual de Assistência e Desenvolvimento Social e também é casada com o deputado federal Valmir Assunção, também do PT. O arranjo garantiria o engajamento da militância petista na campanha de Geraldo, já que Valmir também é líder do MST. 

O vice-governador já iniciou uma jornada para convencer a militância petista de que é um bom nome para representar a base. Ele também tem circulado com o senador Jaques Wagner (PT) e com o secretário de Relações Institucionais da Bahia, Luiz Caetano (PT). 

O ex-ministro Geddel Vieira Lima confirmou que crê na possibilidade de Geraldo Júnior unificar a base e ser o candidato a prefeito de Salvador em 2024. A declaração também foi reafirmada na cerimônia de filiação ao MDB de pré-candidatos a prefeito no interior da Bahia, na sede do partido em Salvador. 

"A convicção que eu tenho é que o nome que representará a base será o de Geraldo Júnior. Mas não será uma candidatura imposta", ressaltou, para a reportagem. "Desde o início o MDB tem dito que o nome de Geraldo está posto, porque pode unificar a base. Se a gente perceber que o nome dele for impeditivo, tiraremos o nome", emendou. 

Ainda segundo Geddel, a decisão não deve passar de outubro deste ano. "Isso já está ficando cansativo. As discussões já foram feitas e nós seremos agentes facilitadores. Se não puder, Geraldo sai e apoiaremos o nome da base", explicou. 

Geraldo Júnior vem mantendo otimismo com a possível candidatura em entrevistas recentes. O vice-governador, contudo, afirma que só será candidato se conseguir unificar a base petista na Bahia. 

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