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Polícia Sequestro

Comandante da 27ª CIPM fala sobre sequestro do vereador de Muritiba

Major Alexandre Messias conta como se deu o sequestro e como a PM realizou incursões em busca do vereador. Sequestro teria acontecido para cobrança de dívida de R$ 200 mil.

16/08/2023 14h03
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News

O Major Alexandre Messias, comandante da 27ª Companhia Independente de Polícia Militar da Bahia (27ª CIPM), que atende Cruz das Almas e região, falou sobre o sequestro do vereador da cidade de Muritiba, Rubem da JR, na noite da última segunda-feira (14). Conforme o Major, a polícia realizou diversas diligências para identificar os culpados pelo crime. “Fizemos incursões para localizar o vereador. Ele foi liberado por volta das 3h das madrugadas da terça-feira (15), nas margens da BR-101”.

Foram três homens os culpados pelo crime que estavam em uma Hilux branca e o objetivo era cobrar uma suposta dívida que o vereador teria, diz o major. “Quando o veículo do vereador foi interceptado pela Hilux em direção a cidade de Conceição da Feira, na abordagem, dois desceram armados com pistola e recomendaram a Bira da Topic, que estava com o vereador, que não precisaria ligar para a polícia e nem avisar aos parentes porque não fariam nada demais com ele, só iriam conversar sobre uma dívida”.

O vereador relatou que os homens ficaram conversando com ele sobre essa dívida, que queriam esse pagamento dessa dívida que o major crê que o vereador não reconhece. “Os sequestradores não disseram que era o autor dessa cobrança e só disseram que o vereador teria que pagar R$ 200 mil. Colocaram um capuz para que ele não visse onde estava. Ele disse que onde ficou era uma casa, mas não sabe onde era”, disse.

Ainda de acordo com o Major, cortaram o cabelo do vereador e depois de um tempo o liberaram próximo ao trecho que dá acesso do município de São Félix. “Eles queriam que ele fizesse um acordo para o pagamento dessa suposta dívida. Quando não conseguiram seu intento, colocaram mais uma vez o capuz, o colocaram em outro carro que não era a Hilux, mas ele não soube identificar qual era e trouxeram para esse ponto. Ele estava com algemas plásticas com as mãos para trás e pediram que ele não olhasse para ele. Ele foi caminhando e encontrou uma pessoa conhecida na altura da cidade. Ele estava meio desnorteado e essa pessoa o levou até a casa do seu amigo Bira da Topic”.

Nesse momento, diz o major, Rubem está se recompondo do susto que tomou. O major encontrou com ele e, fora o corte do cabelo, ele disse que não havia nenhuma sequela física do sequestro. “Agora é partir para as investigações para tentar identificar os autores desse sequestro”.

O major disse que não reconhece a dívida e falou sobre uma possível demanda judicial que não especificou o que era. “A pessoa se acha no direito de cobrar dessa forma... Se você acha que uma pessoa lhe deve o caminho normal é buscar a Justiça. O que se sabe é que o vereador não reconhece a dívida e se ele existe tem que se saber qual foi a motivação dele tê-la contraído. Isso não sabemos e só as investigações que competem a Polícia Civil que está fazendo um bom trabalho para apurar”, finalizou.

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