Pedro Erivaldo, coordenador da Defesa Civil de Cachoeira, falou sobre uma reunião que acontecerá no próximo dia 10, às 14h, para discutir a segurança das festas juninas que acontecerão na cidade. A reunião acontece junto com o Conselho Comunitário de Segurança, no quartel de Grupamento dos Bombeiros. Essa é a terceira reunião que acontece para fazer discussões sobre esse assunto. “Estamos juntando ainda todos os entes, delegados, Polícia Militar, Bombeiros, vereadores, comunidade, para que qualquer pessoa possa falar”.
Segundo o coordenador, serão discutidas ainda a implantação do monitoramento da cidade através de câmeras de segurança, a guerra de espadas e a colocação de luzes de LED, aprovada pela Câmara Municipal de Cachoeira. “Estamos aquecendo esses movimentos para quando chegar nas festas juninas esteja tudo muito delineado com todos os órgãos competentes da cidade para que as festas transcorram em sua plenitude normal”, diz.
A implantação das câmeras de segurança está em fase de discussão junto com a Caixa Econômica Federal, já que para fazê-la é preciso a verba financiada. “Ainda não sabemos quando começará a implantação porque não conversei com a prefeita sobre o assunto. Eliana Gonzaga também está convidada para essa reunião para saber se já acontecerá nas festas juninas ou nos próximos meses”.
Guerra de espada
A guerra de espadas aconteceu de forma reduzida no último São João que a cidade teve, mas houve. Com a nova administração, Pedro disse que está tentando conscientizar as pessoas de não realizar esse tipo de evento já que ele danifica a cidade e provoca acidentes a pessoas que inclusive não participam da guerra.
“Eu sei de pessoas que a espada entrou em suas casas através do telhado, portas ou janelas queimando seus bens. Quase houve um grande incêndio em um supermercado da cidade porque tinha descarregado papel higiênico, uma espada caiu no local e ficou há mais ou menos dez metros desse amontoado de papel. Se pega, ia ser um grande incêndio no quarteirão inteiro”.
Pedro diz que já chega duzentas pessoas na cidade que sofreram danos com essas guerras, principalmente nas proximidades das Ruas do Fogo, dos Currais Velhos, dos Artistas, da Feira e perto do Cemitério. “Eles dizem que a espada ofende bastante os moradores e o patrimônio porque vivemos em uma cidade histórica. Não podemos estar pintando a cidade todos os anos. Alguns locais ainda tem marcas de espada nas edificações de Cachoeira”.
Existe uma lei na cidade que proíbe a realização de guerras de espadas na cidade. “Existe uma lei na Bahia que proíbe fabricação, distribuição, comércio e a realização dessas guerras. Na Bahia não pode em lugar nenhum fazer isso. Temos ainda uma recomendação do Ministério Público nesse sentido. Vamos continuar conscientizando a população sobre esse assunto porque a espada quando está na mão da pessoa é uma coisa, quando ela se desprende toma rumos ignorados, sem controle”, finalizou.
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