O Brasil inteiro está protestando contra os sucessivos aumentos dos combustíveis, em especial do óleo diesel. José Roberto Stringasci presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB), ressalta que, nessa questão dos combustíveis, é óbvio que os primeiros impactados são os caminhoneiros. "Nós somos a ponta da lança. O caminhoneiro que carregou em Recife para chegar em São Paulo e no meio do caminho já houve esse reajuste, já perdeu 25% do seu frete, o que não é pouco. Já não sobrava quase nada, com esse reajuste vai sobrar menos ainda. Ele já vai chegar no final da viagem sem esse valor do reajuste", explica.
A insatisfação da categoria no Brasil inteiro é grande, ressalta José. "Isso é fato. Só que a nossa categoria, na questão de paralisação, não vai conseguir parar porque a necessidade dele está muito maior. Os caminhoneiros param nas rodovias sem dinheiro para arrumar o caminhão. Muitos estão desistindo da da profissão, encostando os caminhões e procurando algumas alternativas", explica. Por isso, José Roberto acredita que os caminhoneiros autônomos, como ele, não vão aderir a paralisação.
Além das suas necessidades, José diz que na lei existem várias partes que proibem a categoria de fazer reivindicações. "Melhor dizendo, até pode fazer, só que não pode se manifestar em rodovias".
O caminhoneiro lembrou que ainda em fevereiro de 2021 a classe previu que a próxima manifestação contra o aumento dos combustíveis viria do povo, não apenas deles. "Todos pagamos o aumento porque somos os consumidores final. E todos nós estamos pagando por um combustível, derivado do petróleo, em dólar. E nenhum brasileiro recebe salário mínimo ou recebe aposentadoria dele em dólar. Essa briga, essa luta, tem que ser de todos", salienta.
Todos estão chateados porque estão sendo prejudicados, na opinião de José Roberto. Mas não tem força para parar. "É muito difícil porque a necessidade de tentar correr atrás do prejuízo é muito maior. É importante que o povo brasileiro vá para a rua reivindicar essa mudança da política de preço. Com o povo na rua, nas pistas, as autoridades não vão poder fazer nada. Temos que aprender a cobrar e exigir os nossos direitos", finalizou.
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