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Bahia Auxílio para artista

Presidente da Associação dos Artistas de Santo Amaro reclama do não pagamento de auxílio para a categoria

Vilamar disse que 100 músicos receberam R$ 600 ano passado e depois disso nada mais. Classe passa por dificuldades.

07/03/2022 15h39
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Presidente da Associação dos Artistas de Santo Amaro da Purificação, Evilásio Leal - Foto: Boca de Forno News.
Presidente da Associação dos Artistas de Santo Amaro da Purificação, Evilásio Leal - Foto: Boca de Forno News.

O presidente da Associação dos Artistas de Santo Amaro da Purificação, Evilásio Leal, mais conhecido como Vilamar, voltou mais uma vez a reclamar do não pagamento do auxílio aos artistas da cidade. Nem mesmo um auxílio foi dado com a Lei Aldir Blanc, lei que dispõe sobre ações emergenciais destinadas ao setor cultural a serem adotadas durante o estado de calamidade pública, ou seja, durante a pandemia.

Mas, conforme Vilamar, um valor de R$ 340 mil foi colocado através de uma lei municipal, aprovada na Câmara de Vereadores, para o pagamento de um auxílio. Esse valor daria para pagar cinco parcelas de R$ 600 para os artistas que estão sem poder trabalhar por causa da pandemia. No entanto, apenas uma parcela foi paga e no ano de 2021.

“Essa parcela paga soma R$ 80 mil dos R$ 340 mil. Ainda não sabemos o que foi feito com os outros R$ 260 mil. E é lei. Por questões políticas ficamos sem acesso a esses outros valores. A classe mais prejudicada com a pandemia foi a nossa, principalmente os artistas de classe média. Os grandes não foram prejudicados. Com esse valor, 100 artistas foram contemplados. A lei precisa ser cumprida”, disse.

Vilamar já havia feito essa cobrança em outubro do ano passado. Ele disse ainda que tem cobrado o atual o secretário de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer de Santo Amaro, Moysés Neto. No ano passado, o secretário disse que estava estudando a possibilidade de pagar esse ano. “Só queremos saber o que ele está estudando. Enquanto isso nossa classe está prejudicada”, lamenta.

No governo passado, o presidente disse que a lei foi cumprida, mas a nova gestora, Alessandra Gomes (PSD), não tem feito isso. Vilamar disse que tem sido cobrado pelos artistas da cidade. “Enquanto isso, cidades como Salvador pagaram um auxílio de R$ 2.600 para cada artista antes do Carnaval. Quando fazem festas aqui gastam R$ 3, até R$ 4 milhões. Eles podem fazer muito mais pela gente. Estamos há dois anos parados. Apelo ao secretário e a prefeita que vejam o que podem fazer pela nossa classe. Estamos prejudicados, precisamos trabalhar para levar o pão para nossa casa e não estamos podendo fazer nada”.

A reportagem do site Boca de Forno News tentou entrar em contato com o secretário Moysés Neto, mas não conseguiu retorno até a publicação desta matéria.

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