O presidente da Câmara Municipal de Feira de Santana, vereador Fernando Torres, falou mais uma vez sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a LDO. Questionado sobre se na próxima semana haveria a aprovação da lei, Fernando respondeu que o projeto já entrou em processo de votação e já teve a sua primeira e segunda discussão. Foi ainda aberto o prazo para acolhimento de emendas, que será até a próxima segunda-feira (21), e na terça-feira (22) volta a pauta.
“No máximo até sábado ela estará aprovada. Se for possível ajudar na celeridade da matéria, marcaremos uma sessão dia de sábado. Caso não seja possível, ficará para a outra semana. E, se a Prefeitura não entrar na Justiça para impedir a votação, aprovaremos. Acredito que não tem mais para onde ir na Justiça”, afirmou.
O entrave, segundo Torres, é que a Prefeitura não aceita a independência da Câmara Municipal e as emendas colocadas pelos vereadores para melhorar o orçamento. Ele citou o exemplo de que verbas separadas para a consultoria estava na casa dos R$ 8 milhões enquanto a Agricultura terá apenas R$ 5 milhões. “Achamos isso injusto. Estamos mudar essa situação e colocar no mínimo ao contrário”.
Outra questão, ainda conforme o presidente, é o hospital municipal. Quando candidato, Torres disse que o prefeito Colbert Martins prometeu que a cidade teria esse hospital. E esse hospital não está no orçamento para esse ano. “Dizem que o Hospital custa R$ 50 milhões. Tudo bem que não seja colocado o valor inteiro, mas que se coloque R$ 10 milhões para comprar o terreno ou começar a fazer a obra para que até o fim do seu governo seja entregue o hospital prometido na campanha de 2020”, explica.
O presidente disse que ficou durante toda a semana tentando negociar com a Prefeitura e os vereadores do Governo essa mudança para “melhorar os investimentos”. Ele disse ainda que se encontrou com o prefeito na semana passada e a pauta da conversa foi a LDO. “A conversa aconteceu junto com o vereador José Carneiro (MDB). Coloquei que a LDO só será aprovada dessa forma. Temos o direito de colocar no orçamento o que pensamos. E a Prefeitura não quer”, disse.
Outro entrave, é o remanejamento de recursos, que no passado chegava a 80%. Fernando disse que colocou uma emenda diminuindo para 10%. “Podemos negociar para o remanejamento ser maior. O que não deve ser é 80%, que é quase o orçamento inteiro de um local. Aí você coloca um valor para um determinado lugar, aprova e logo após a Prefeitura remaneja de um lugar para o outro. Não adiantou o que se fez antes”, completa.
Torres disse que está dialogando porque entende que tem que se através de conversas a forma de se resolver o problema. “Estamos conversando porque entendemos que deve ser assim porque temos lá a maioria dos votos. São 13”, decreta.
Sobre a falta de recursos, até mesmo para o abastecimento de carros, alegado pela Prefeitura, o presidente disse que riria da situação, já que sabe que o órgão pode trabalhar com o valor do ano anterior. “A Prefeitura está atrasando vários pagamentos. Soube que a IMAPS está atrasando o pagamento dos funcionários e o secretário culpa a empresa e a empresa culpa o secretário. E fica esse jogo de empurra. E sabemos que a Prefeitura está atrasando, deixando de cumprir vários compromissos e culpando o orçamento”, finalizou.
Pesquisa Pesquisa aponta 86% de aprovação da gestão Manuela Pedreira em Governador Mangabeira
Pesquisa Governo Lula é desaprovado por 50,9% dos brasileiros, aponta pesquisa
Bolsonar Bolsonaro segue internado em Brasília e passará por novo procedimento para conter soluços
Carla Zambell Carla Zambelli troca de cela em presídio de Roma após episódios de agressão
Reabilitação Bolsonaro inicia reabilitação após cirurgia em Brasília
Expulsão Lula quer expulsão de servidor que agrediu mulher e criança no DF 
Mín. 22° Máx. 34°
Mín. 21° Máx. 33°
Tempo nubladoMín. 21° Máx. 33°
Tempo nublado



