Nos últimos dias, três estabelecimentos alimentícios foram interditados pela Vigilância Sanitária do município: um restaurante localizado na Avenida Getúlio Vargas, outro no bairro da Kalilândia e uma pastelaria no bairro do Caseb. O assunto foi tema de entrevista no programa Boca de Forno News, da Sociedade, com o secretário municipal de Saúde, Rodrigo Matos, que esclareceu como ocorrem as fiscalizações e os riscos à saúde pública.
Segundo o secretário, as interdições fazem parte de um trabalho técnico contínuo da Vigilância Sanitária, que realiza dezenas de vistorias ao longo do ano. “É importante dizer que, para cada interdição, existem dezenas e dezenas de vistorias realizadas por uma equipe tecnicamente capacitada. Ninguém fica feliz em interditar um estabelecimento, porque atrás de cada CNPJ existem sonhos, famílias, empregos e uma economia que precisa girar”, afirmou Rodrigo Matos.

De acordo com o secretário, as ações da Vigilância Sanitária podem ocorrer de três formas: por meio de planejamento anual de rotina, por denúncias feitas pela população ou ainda por solicitações do Ministério Público.“É um misto de situações. Existem vistorias de rotina, mas também denúncias feitas pelos canais de ouvidoria, pelo 156 da Prefeitura ou solicitações do Ministério Público. Todas as denúncias precisam ser avaliadas e encaminhadas, porque temos o dever de responder às demandas do cidadão”, explicou.
Rodrigo Matos destacou que a interdição só ocorre em situações mais graves, quando há risco real à saúde da população ou quando notificações anteriores não foram atendidas.“Um alimento mal acondicionado ou manipulado de forma inadequada pode causar intoxicação alimentar, hospitalização e até óbito, especialmente em pessoas mais vulneráveis, como crianças, idosos e portadores de doenças crônicas”, alertou.
O secretário reforçou que a interdição não é uma medida automática.“Não é chegar, ver algo fora do lugar e interditar. Primeiro há notificação, solicitação de correção e prazo. A interdição acontece quando não há correção ou quando existe risco sanitário evidente que não permite a continuidade da atividade”, explicou.
Questionado sobre a reabertura dos locais, Rodrigo Matos informou que nenhum dos três estabelecimentos foi reaberto até o momento.“Um deles solicitou a desinterdição, mas o pedido não foi para retomar imediatamente as atividades e sim para realizar as correções necessárias. Após atender todas as exigências técnicas, o estabelecimento poderá voltar a funcionar”, afirmou.
O secretário também lembrou que a Vigilância Sanitária atua em diversos segmentos, não apenas na área alimentícia. “A vigilância atua em clínicas de estética, consultórios médicos e odontológicos, serviços de home care, entre outros. Sempre com o objetivo de proteger a saúde das pessoas e preservar vidas”, disse.
Por fim, Rodrigo Matos orientou a população sobre como registrar denúncias.“O cidadão pode procurar a Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde, acessar os telefones disponíveis nas redes sociais da Secretaria, utilizar o aplicativo ou o serviço 156 da Prefeitura. Todas as solicitações são avaliadas de forma técnica pela Vigilância Sanitária”, concluiu.
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