A cientista Paula Muniz do Amaral falou sobre o possível fim da pandemia. No final do ano pode ser declarada o fim da pandemia de Covid-19. Cientistas do mundo inteiro afirmam que a ômicron, a nova variante do Sars-CoV-2, pode ser a luz no fim do túnel de uma pandemia que já dura 2 anos. Essas observações encontraram eco em uma recente fala do diretor da regional europeia da OMS (Organização Mundial de Saúde), o médico Hans Henri P. Kluge.
Paula ressaltou que não há como prever o fim da pandemia, principalmente porque quanto mais casos da doença surgem, mas há a possibilidade de surgir novas variantes. “Hoje nós temos um grande número de pessoas adoecendo mesmo com pessoas vacinadas. Ainda existe a probabilidade de aparecer novas variantes e por isso precisamos ter cautela e cuidado nas interpretações de dados para que não estejamos gerando uma expectativa e a população não fique mais decepcionada do que está”, disse.
A cientista ressalta que é o que preciso agora é pensar na quantidade de pessoas morrendo e adoecendo e se completar o esquema vacinal, que é o mais importante. “O nosso foco hoje é o de completar o esquema vacinal. A vacina atingiu o objetivo que era o de reduzir complicações dos casos e números de óbitos. Temos pessoas adoecendo, com sintomas importantes, mas não chegam a hospitalizar”.
Para Paula, ao invés de se estar falando em fim de pandemia, deveria se estar falando em vacinar toda a população e as crianças também. “A esperança existe, estamos aqui para lutar. Não podemos desistir. Os cientistas estão trabalhando e a população tem que acreditar. Os gestores precisam fazer a parte deles. Precisamos de testes, vacinas, mão-de-obra. A população também precisa fazer sua parte. Máscaras precisam ser usadas, lavagem das mãos, distanciamento social. Ainda estamos na pandemia e essa é a orientação mais importante”, finalizou.
Com informações do repórter Reginaldo Junior
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