O provedor da Santa Casa de Misericórdia de Cachoeira, Luiz Antônio Costa Araújo, mais conhecido como Lu Cachoeira, foi reeleito há pouco tempo para mais dois anos de mandato. Lu pretende buscar superar o déficit financeiro da unidade. “Aumentou tudo. A inflação está disparada dentro da pandemia. O Governo Federal não teve nenhuma política de fazer uma intervenção para conter a especulação da compra dos medicamentos mais importantes para salvar vidas que é o kit covid com bloqueadores, sedativos, corticoides”, afirmou.
Lu disse que ampolas desses medicamentos que custavam R$ 6 e na pandemia teve que se comprar de até R$ 100 uma ampola apenas. “Numa guerra sanitária seria preciso ter uma política de fazer o direcionamento e controle principalmente para quem está prestando serviços com a atividade de salvar vidas”, disse.
O setor filantrópico aguardava a liberação de R$ 2 bilhões pelo Governo Federal. “Mas infelizmente o governo Bolsonaro, liderado pelo perverso Paulo Guedes (ministro da Economia), nem a isso foi sensível. Não levou nem em consideração que Bolsonaro foi salvo pela Santa Casa de Juiz de Fora, quando e se levou a facada. Não liberaram esse dinheiro conquistado dentro do Congresso para ser uma força auxiliar financeira para as Santas Casas”, lamentou.
Lu destacou que todas as Santas Casas estão passando por dificuldades para conseguir pagar os direitos trabalhistas dos seus funcionários. “Algumas tem se socorrido nas emendas parlamentares e de vender serviço particular”.
A partir de janeiro, Lu disse que mudará completamente o padrão de gestão do hospital. “É importante a população entender porque existe uma especulação maldosa de que ele teria que ser 100% SUS e não poderia estar cobrando. 40% do que produzimos deve ser vendido. A Santa Casa de São Félix, o Hospital Santa Isabel vivem assim. Se faz o particular e plano de saúde para pagar o déficit da tabela do SUS”, explica.
A PPI, Programação Pactuação Integrada, tem cotas estabelecidas de cirurgias para as Secretarias Municipais indicarem quais hospitais farão. O hospital atenderá apenas o que está nela, regulada pela central de marcação de cada município. Exaurindo isso, as Prefeituras terão que complementar esse serviço. “Nós temos indicados para a Secretaria Municipal de Saúde de Cachoeira 200 cirurgias para executarmos durante o ano todo. Em três meses nós fazemos mais de 200 só para cachoeiranos. Temos um contrato mais amplo de 80 cirurgias mês que pode ser para cachoeirano e outros”.
Lu disse que fará um trabalho de divulgação para a população entender o que ela tem direito dentro do SUS. “O que o SUS paga ao filantrópico para atender. Eles nos cobram que façamos tudo, mas temos que fazer aquilo que o governo contrata para que façamos. Se fizermos mais, não recebemos. Se fizermos menos, o governo desconta”.
UTI Covid
A UTI Covid está com 100% de ocupação, alerta Lu. “A regulação nos liga para buscar vagas. As pessoas pensam que o Covid foi embora, mas não foi”, finalizou.
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