Depois de vencer as prévias do PSDB no sábado (27), o governador de São Paulo, João Doria, já está se articulando para ganhar apoio na corrida das eleições presidenciais de 2022.
De acordo com a Folha de S. Paulo, o candidato à Presidência da República já marcou conversas com Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul e rival nas prévias do PSDB, e com outros políticos da chamada terceira via para discutir alianças e estratégias.
O primeiro passo de Doria foi convidar Leite para comandar sua campanha "em uma posição de protagonismo", disse o tucano à Folha. "Queremos uma posição integradora, agregadora", declarou.
Doria confirmou à Folha que marcou uma conversa com Leite na volta de sua viagem a Nova York, entre 1º e 5 de dezembro. "Será como for mais confortável para ele", disse. O objetivo da reunião é reduzir os embates gerados entre os dois políticos durante as prévias do PSDB. A conversa também pode aproximar Doria do deputado Aécio Neves e do senador Tasso Jereissati, que apadrinharam Leite durante as prévias.
Além de nomes de dentro do PSDB, Doria também já conversa com outros políticos da terceira via. Em entrevista à CNN, ele não descartou uma aliança com o ex-juiz federal Sergio Moro e elogiou os senadores Simone Tebet e Rodrigo Pacheco.
À Folha, Doria disse que pretende "conversar com todos" a partir de dezembro, citando os mesmos nomes, além do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. Por enquanto, porém, o tucano não comenta sobre quem poderia ser cabeça de chapa em uma possível união.
Doria chegou, inclusive, a acenar uma parceria com Geraldo Alckmin, seu maior desafeto dentro de casa. "Eu dedico muito respeito a ele, tem todo o espaço para continuar no PSDB se quiser. Ele poderia ser candidato ao Senado, se houver entendimento com o senador José Serra. A posição é dele (Serra), mas se ele preferir ser o candidato a deputado federal mais votado do PSDB-SP, seria uma possibilidade", disse Doria à Folha.
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