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Bahia Encontro

Feira de Santana sedia XI Encontro Baiano de Gestores Municipais de Assistência Social

No evento, prefeito falou sobre investimentos em assistência social. A reportagem do site Boca de Forno News conversou ainda com o secretário especial do Ministério da Cidadania, Robson Tuma.

23/11/2021 12h43 Atualizada há 4 anos
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News

A cidade de Feira de Santana sedia o XI Encontro Baiano de Gestores Municipais de Assistência Social. O Encontro começou hoje (23) e vai até amanhã (24). A abertura do evento aconteceu no auditório central da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), às 9h. Este ano o encontro aborda o tema “O desfinanciamento do Sistema Único de Assistência Social e os impactos na proteção social das famílias”. A iniciativa é do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social do Estado da Bahia (COEGEMAS - BA).

O prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, participou do evento. Em entrevista coletiva, Colbert falou sobre os feitos do Governo Federal. Para o prefeito, o que aconteceu de mais importante é o Auxílio Brasil, que subiu para R$ 400,00, e o vale gás. “Houve redução de recursos da assistência social no país inteiro com a pandemia. Só não houve redução para a saúde. Agora estamos aumentando os investimentos na área de assistência social e estamos nos recompondo com as ações adequadas”, afirmou.

Colbert disse ainda que é preciso que o Governo Federal aumente os repasses nessa área. “Estamos com uma inflação de quase 10% ao ano. Significa que o que você comprava em um mês, no mês seguinte você tem dois dias a menos. O dinheiro não chega ao final do mês. Por isso as ações de apoio social são extremamente necessárias. A maioria dos municípios coloca quase nada do seu orçamento próprio ou nada na assistência social, a não ser o pagamento de pessoal”, disse.

As ações de combate a fome, lembra Colbert, começou com o ex-presidente José Sarney, o ex-senador Antonio Carlos Magalhães criou o fundo para o Fome Zero e depois o ex-presidente Lula juntou todas as ações no programa Bolsa Família, que agora mudou o nome para Auxílio Brasil com um valor maior. “São essas ações que são necessárias serem ampliadas”, disse.

O evento contou ainda com a participação do deputado federal licenciado pelo Republicanos e secretário especial do Ministério da Cidadania, Robson Tuma. Segundo o deputado, é importante eventos como esse porque não adianta cuidar de algo num país tão grande como o Brasil sentado em uma cadeira confortável no ar condicionado. “Quando o presidente fala menos Brasília e mais Brasil ele está instruindo a equipe de funcionários públicos a irem na ponta e entender o que está acontecendo para que se possa discutir de perto o que se precisa”, disse.

O deputado destacou que a realidade de cada município é diferente do outro. “Se não vamos in loco entender isso, talvez iremos a um município entregar cesta básica quando na verdade ele precisa de fomento agrícola familiar. É esse o trabalho que estamos fazendo, o de encurtar o tempo em cima da burocracia para que possamos fazer as pessoas em situação de vulnerabilidade consigam ter acesso as políticas públicas que o Governo Federal tem oferecido, principalmente neste momento triste e difícil da pandemia”, ressaltou.

Tuma destaca que o índice de pessoas vulneráveis aumentou muito no período atual, mas esclarece que a situação do Brasil tem sido destacado no mundo porque foram investidos em seis dias R$ 335 bilhões. “É o maior programa de auxílio emergencial, que eu saiba, do mundo e isso fez melhorar o índice da América Latina pelo investimento do Brasil. A pandemia causou um problema no mundo inteiro e o país teve a capacidade e a rapidez de entender as necessidades e ter uma resposta rápida e pronta para que diminuísse o sofrimento das pessoas, além dos esforços feitos pelo SUS”.

Para o futuro e para melhorar a situação do brasileiro, Tuma disse que é para isso que o Auxílio Brasil nasceu. “É bom deixar claro que não precisa se recadastrar. As pessoas que estão no Bolsa Família estarão automaticamente recebendo pelo Auxílio Brasil. Não queremos dar apenas assistencialismo para as pessoas. Queremos dar para elas o direito de cidadania. Existem linhas do Auxílio que podem ser usadas para que a pessoa possa voltar ao mercado de trabalho dando até R$ 3 mil para aqueles que querem ser empreendedores e voltar a crescer”, falou.

Já o vereador Petrônio Lima (Republicanos) falou sobre a importância do evento. O vereador lembrou que as pessoas buscam os profissionais de assistência social para resolver diversos assuntos. “Quando um encontro como esse chega a nossa cidade com essa representatividade de autoridades presentes dá uma visibilidade não apenas na questão do evento, mas dos assuntos discutidos e dos projetos que serão realizados em nossa cidade”, falou.

O deputado estadual José de Arimatéia (Republicanos) a cidade sediar um encontro como esse, que envolve todos os representantes do estado que trabalham na área social, é mais um aprendizado. “Cada assistente social tem um papel fundamental. São várias demandas que chegam ao poder público e é preciso que tenha pessoas especializadas e preparadas para isso. Isso ajuda no crescimento na resolutividade das ações que cada município precisa”, explicou.

Com informações do repórter Reginaldo Junior

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