A diretora do Hospital Inácia Pinto dos Santos (HIPS), o Hospital da Mulher, Gilberte Lucas tem demonstrado a sua preocupação com a superlotação da unidade. Segundo Gilberte, muitas mulheres tem ido para o local sem passar pela regulação estadual, o que acaba aumentando a demanda. “Algumas dessas gestantes são encaminhadas para cá, mas não tem o perfil da instituição. Por exemplo, autorisco, parto prematura. Muitas vezes essas gestantes precisam de uma atenção especializada e serem reguladas para cá quando estivermos com vagas de berçário e UTI neonatal. A nossa preocupação é não haver essas vagas. Só em 2021 foram mais de mil gestantes encaminhadas para cá sem passar pela Central de Regulação Estadual”, disse.
Essa atitude dos municípios de enviar as gestantes sem a regulação prejudica todo o fluxo de assistência da unidade. “Estamos com uma superlotação diária e isso prejudica até as munícipes de Feira de Santana porque o hospital é porta aberta para a nossa cidade. Qualquer gestante moradora da cidade se dirige até aqui e fará a sua avaliação. Mas para outros municípios não somos porta aberta. Precisa passar pela regulação”, explicou.
O hospital não deixa de prestar atendimento as gestantes de outras cidades que lá chegam. “Nosso alerta é em relação à demanda que vem aumentando muito. Notificamos os municípios a cada paciente encaminhada sem regulação, estamos levantando a atualização dos últimos dados para encaminhar para a Secretaria Municipal de Saúde para que eles possam tomar as medidas junto a esses municípios em relação à pactuação. Alguns deles nem pactuação com a nossa cidade têm”, afirmou.
O hospital da Mulher atende 80 municípios pactuados. A unidade hospitalar oferece 20 especialidades voltadas ao cuidado da saúde tanto de mães quanto de bebês recém-nascidos.
Mín. 17° Máx. 29°
Mín. 18° Máx. 28°
Chuvas esparsasMín. 18° Máx. 27°
Tempo nublado