Boca de Forno News
Existe mãe adotiva, vô que é mãe, e há tia que pelo destino também se torna mãe. Este último é o caso de Eugênia Vidal, servidora pública aposentada, 57 anos, que se tornou mãe das próprias sobrinhas (filhas do seu irmão).
"Tudo começou ainda com as meninas pequeninas quando os pais já não estavam mais juntos, estavam separados, e a mãe precisou ir para outro estado trabalhar buscando uma oportunidade melhor de vida para voltar e poder criar as meninas. Mas, o tempo foi passando e a gente foi se apegando cada vez mais. Quando pensou que não, eu já estava criando elas como filhas naturalmente. Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida."
Antes de se tornar mãe das gêmeas Beatina e Beatriz, 28 anos, Eugênia confessa que não pensava em ter filhos ou mesmo adotar, e só pensava em viver a sua vida. Mas, foi surpreendida e conta que a experiência de ser mãe é maravilhosa.
"Eu digo todos os dias que eu tenho que agradecer aos pais delas por ter me dado essa oportunidade na minha vida. É uma dimensão de prazer e felicidade muito grande. Eu sai ganhando. Elas não foram adotadas, foram criadas por mim - a mãe do coração."
Ela admite que depois das meninas não sente mais vontade de ter outros filhos. "Estou satisfeita." A aposentada destaca a experiência: "todos os dias você vive um momento de emoção com os filhos." Hoje, Beatina é formada em direito, e Beatriz que já concluiu Psicologia agora estuda Medicina.
Esta matéria faz parte de uma série de reportagens especiais alusivas ao Dia das Mães realizadas pelos programas Boca de Forno, Levante a Voz e Jornal da Hora (Rádio Sociedade News Fm 102.1)
Reportagem: Karol Freitas
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