Nesta sexta-feira (22), 24h após ser comemorado o Dia de Combate à Intolerância Religiosa, Lívia Vaz, que atua na Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e coordenadora do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação do MP-BA (GEDHDIS), informou que a maiorias dos crimes deste tipo de intolerância acontecem nas religiões de matrizes africanas.
"Mais de 80% da intolerância religiosa acontecem contra as religiões de matriz africana."
Ao Boca de Forno News, a promotora afirmou que o negacionismo contribui para o preconceito e discriminação no Brasil. "No país, o racismo é estrutural (...) e a mera omissão faz com que o racismo gire muito bem".
E continuou, "nós precisamos de políticas públicas e ações afirmativas para que possamos girar essa engrenagem ao contrário com medidas anti-racistas."
Questionada pela reportagem se a Bahia é um estado racista, Livia Vaz foi enfática. "Talvez seja um dos estados mais racistas do país se consideramos que a grande quantidade de negros não reflete nos status de poder e decisão. Os negros são sub-representados", disse.
A promotora de Justiça baiana foi reconhecida como uma das 100 pessoas de descendência africana mais influentes do mundo. Ela foi a única brasileira com atuação no Sistema de Justiça a receber a homenagem do Mais Influente Afrodescendente (Mipad). Por conta do trabalho de combate ao racismo e à intolerância religiosa desenvolvido junto ao Ministério Público do Estado da Bahia, Lívia Vaz foi reconhecida na categoria “Mentes Jurídicas”.
Informações do radialista Luiz Santos
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