Boca de Forno News
Fabricantes brasileiros de papéis para fins sanitários – que incluem guardanapo, papel higiênico e toalha – alertam para a alta de custos nos insumos necessários para a produção desses itens, como a celulose.
A indústria também se queixa da alta do dólar e da falta de insumos que justifica o reajuste de preços dos produtos, de forma a compensar a alta de custos do setor.
Segundo o diretor financeiro de uma indústria em Feira de Santana, Valdecir Bechel, os principais insumos utilizados na produção do papel higiênico e outros papéis sanitários tiveram forte alta de preços neste ano, principalmente a celulose.
"Parte da alta da celulose - principal matéria prima do papel - se deve a alta da cotação dólar frente ao real ", afirmou destacando a alta de preço do insumo.
"No segundo semestre de 2020 também ocorreu a falta de insumos, o que gerou aumento de preços", disse. De acordo com ele, a expectativa é de que os preços se regularizem em 2021.
A cesta básica de Feira de Santana apresentou mais um mês de elevação, pois atingiu o valor de R$ 411,43 em novembro. Trata-se de um aumento de 0,75% em relação ao valor obtido no mês anterior. No trimestre, a majoração dos preços já alcança 10,12%, o que faz com que o cidadão feirense precise reservar uma parte maior da sua renda para comprar os doze produtos básicos: açúcar, arroz, banana-da-prata, café, carne, feijão, farinha, leite, manteiga, óleo, pão e tomate. As maiores altas foram notadas no óleo (10,63%), arroz (4,36%) e tomate (4,19%).
Informações do repórter Reginaldo Lima
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