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'Meu menino tinha um futuro lindo', diz pai de criança de 11 anos morta durante assalto

'Meu menino tinha um futuro lindo', diz pai de criança de 11 anos morta durante assalto

21/10/2020 21h40 Atualizada há 5 anos
Por: Reginaldo Junior
'Meu menino tinha um futuro lindo', diz pai de criança de 11 anos morta durante assalto

Horas após Kaíque Soares Queiroz, de 11 anos, ser morto com golpes de foice na cabeça durante um assalto em Feira de Santana, nesta quarta-feira (21), a família falou sobre a dor e cobrou justiça. O suspeito do crime é procurado pela polícia.

" Meu menino tinha um futuro lindo, você não imagina o que ela era mim e foi tirado. Eu só peço isso, só isso: Justiça", contou William Queiroz, pai de Kaique

Kaíque foi morto na Fazenda Caldeirão, na localidade Água Grande, no distrito Maria Quitéria, por volta de 8h30. De acordo com o delegado Felipe Ghiraldelli, responsável pelas investigações, o criminoso conseguiu levar um celular e uma carteira da criança com cerca de R$ 300.

Pouco antes do crime, o garoto havia saído de casa com o objetivo de procurar algumas ovelhas que seriam de alguns dos parentes dele. Ele estava no matagal com um aparelho celular e com a certeira, e não apareceu mais até ser achado morto.

"Ele saiu para procurar umas ovelhas que fugiram na roça e esse cidadão, monstro, pegou o meu filho para tomar o celular da mão dele e atacou meu filho", disse o pai da vítima.

O suspeito do crime, que tem 20 anos e mora em um imóvel vizinho a da vítima, saiu de casa no mesmo horário que o garoto para capinar um terreno.

Antes do corpo de Kaíque ser encontrado, ele teria chegado a ir em casa, com as roupas sujas de sangue e com R$ 300 além do celular que não era dele, mas fugiu ao ser interrogado por familiares. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito tem passagens pela polícia por furto e roubo e estava preso na Mata Escura, de onde saiu há três meses.

"Vai ser comparado o sangue que foi localizado naquela roupa com o sangue da vítima, do menino de 11 anos. Um parente desse suspeito começou a questionar o suspeito sobre a origem do celular e da quantia dos R$300 que estava com ele. Ele não quis dizer qual a origem e se negava, dizendo que tinha achado no matagal", contou o delegado Felipe.

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