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Cultura Crônica da semana

A privatização do espaço público em Feira de Santana

Por Alberto Peixoto

26/04/2025 08h50
Por: Karoliny Dias Fonte: Alberto Peixoto
Praça Bernardino Bahia - Foto: Ney Silva
Praça Bernardino Bahia - Foto: Ney Silva

A privatização do espaço público em Feira de Santana tem despertado grande interesse e controvérsia na sociedade. A mudança na gestão e no uso de espaços antes dedicados ao convívio e ao lazer comum vem suscitando discussões sobre os impactos dessa transformação.

A privatização desses locais como praças, parques e espaços de convivência impacta diretamente a vida dos cidadãos. Em Feira de Santana vemos diversos exemplos desse fenômeno, como por exemplo a Rua Marechal Deodoro e o Praça Bernardino Bahia – Praça do Lambe-lambe – invadidas por ambulantes e verdureiros. 

Este fenômeno pode ser definido como a transferência de controle ou propriedade de áreas de uso comum para entidades privadas, resultando em atividades comerciais ou restrições de acesso. Esse processo pode ter um impacto significativo na dinâmica e na acessibilidade das áreas urbanas, afetando diretamente a população que depende desses espaços para lazer e mobilidade.

Esta prática é motivada por diversos fatores econômicos e políticos. Além disso, questões políticas também influenciam as decisões de privatização, com a intenção de facilitar alianças, garantir o apoio de determinados grupos e até mesmo a busca por prestígio ou reconhecimento político. Esta questão não é resolvida pelo poder público para não perder votos.

Em síntese, os principais impactos da privatização do espaço público na Cidade Princesa incluem desigualdade de acesso, exclusão social, impactos ambientais negativos e resistências da comunidade. Diante disso, os desafios futuros envolvem a busca por soluções que equilibrem as motivações econômicas e políticas da privatização, com a necessidade de garantir um ambiente urbano mais inclusivo e sustentável. É fundamental que as ações futuras considerem ativamente as vozes da comunidade e busquem alternativas que minimizem os impactos sociais e ambientais negativos.

Por Alberto Peixoto

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