No cenário urbano, onde o ritmo da vida cotidiana pode ser frenético, a gestão do trânsito se torna uma questão imprescindível para a qualidade de vida e segurança dos cidadãos. Feira de Santana, uma das cidades mais populosas da Bahia, vem enfrentando desafios significativos relacionados a infrações de trânsito.
Essa problemática não é apenas um reflexo de comportamentos individuais irresponsáveis, mas também um indicativo da permissividade da administração municipal frente a tais atos. A ineficácia na aplicação das leis e a falta de fiscalização adequada podem gerar um ambiente onde regras de trânsito são continuamente desrespeitadas. Isso não só coloca em risco a integridade dos pedestres e motoristas, mas também compromete a mobilidade urbana, gerando um ciclo vicioso de impunidade.
Neste contexto, a responsabilidade da administração municipal é fundamental para a promoção de um trânsito mais seguro. A ausência de estratégias eficazes como melhorias na sinalização, investimento em educação para o trânsito e implementação de sistemas de monitoramento contribui para que infrações se tornem a norma em vez de exceções. Portanto, a percepção de que as autoridades municipais são omissas e nada fazem frente às diversas infrações pode cultivar um senso de indiferença na sociedade, criando um ambiente onde a desobediência às normas se torna aceitável.
A permissividade em relação às infrações como excesso de velocidade e estacionamento irregular – principalmente em fila dupla, o que é a tônica em Feira de Santana – não só afeta a fluidez do tráfego, mas também se traduz em um aumento considerável de acidentes.
Além disso, melhorias em infraestrutura como a adequação de sinalização – na Avenida Noide Cerqueira, assim como em diversas artérias da cidade, as faixas para pedestres, principalmente nos retornos, estão todas apagadas e sem condições dos condutores dos veículos perceberem a sinalização – e criação de áreas exclusivas para pedestres e ciclistas são estratégias complementares que podem contribuir significativamente para a diminuição das infrações e, consequentemente, a criação de um ambiente mais seguro nas ruas da Cidade Princesa.
Entre as infrações mais frequentes podemos listar o excesso de velocidade, a não utilização do cinto de segurança e o uso de celular ao volante, cada uma delas contribuindo para um panorama preocupante nas ruas da cidade.
Essa situação não pode ser considerada trivial, pois acarretam consequências diretas para a vida dos cidadãos como o aumento de acidentes, a deterioração da convivência urbana e a sensação de impunidade que se espalha entre motoristas e pedestres. Portanto, a administração pública tem um papel crucial em reverter esse cenário não só aplicando a lei, mas também educando a população sobre a importância da civilidade no tráfego.
Por Alberto Peixoto
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