Um empresário chinês, de 45 anos, foi preso nesta quinta-feira (21) suspeito de mandar incendiar galpões e duas lojas em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. Outros três homens envolvidos no crime também estão detidos.
Segundo a Polícia Civil, o empresário planejou os incêndios por causa de uma rivalidade comercial com o dono das lojas e do galpão, que também é chinês. O suspeito é proprietário de um grupo que faz importação e exportação de produtos diversos, assim como seu concorrente.
Conforme as investigações, o incêndio aconteceu no dia 13 de setembro e causou prejuízo estimado em mais de R$ 15 milhões. As lojas ficavam no centro de Feira de Santana, enquanto o galpão estava no bairro Pedra do Descanso.
A possibilidade de incêndio criminoso sempre foi a principal linha de investigação, uma vez que os policiais encontraram uma garrafa pet com gasolina ao lado de um dos estabelecimentos.
O chinês foi encontrado em um trecho da BR-324, na altura do Parque de Exposições de Feira de Santana. Ele estava com duas pistolas Glock e R$ 3.200.
Ainda segundo a polícia, o suspeito teria pagado R$ 50 mil pelo serviço. Transferências via Pix foram rastreadas pelos investigadores, o que facilitou a identificação da dinâmica do crime.
Além do empresário chinês, outros três homens foram presos após serem localizados em São Paulo (SP) e Porto Alegre (RS), na última terça-feira (19), durante cumprimento de mandados da "Operação Huǒlóng: Dragão de Fogo".
Um cabo da Polícia Militar (PM) de São Paulo também foi indiciado como intermediário na contratação dos executores. O agente articulou a participação de quatro envolvidos, sendo responsável pela coordenação da ação.
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