Após denúncias de fraude e desvio de recursos públicos, ex-secretário de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Moncorvo Britto, realizou um pedido de Acordo de Não Perseguição Penal (ANPP) ao Ministério Público Federal (MPF). A medida ainda será analisada pelo órgão e busca encerrar o processo em troca do cumprimento de determinadas condições, como a devolução dos valores desviados e a prestação de serviços à comunidade.
A Polícia Federal, através de suas investigações, descobriu que Marcelo e o ex-secretário de governo, Denilton Pereira de Brito, e diretores de uma organização social, teriam simulado a contratação de sua própria empresa para prestar serviços na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Feira de Santana. A denúncia diz ainda que, apesar de um contrato de R$ 44 mil, a empresa não teria executado nenhum serviço, e cerca de R$ 200 mil teriam sido desviados para aplicações financeiras e repassados a terceiros.
Com as graves acusações, os dois ex-secretários foram exonerados de seus cargos em 2022. Denilton Brito, inclusive, chegou a ser novamente nomeado para o cargo, mas foi afastado por decisão judicial. O caso também envolve João Carlos de Oliveira, que agora será defendido pela Defensoria Pública da União (DPU), conforme decisão do juiz federal Herley da Luz Brasil. A DPU foi nomeada em função da situação econômica do réu.
Com informações do site A Tarde
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