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Plano de ação federal visa reduzir impactos das arboviroses na Bahia

O país contabiliza, até o momento, 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos.

20/09/2024 08h58
Por: Karoliny Dias Fonte: Tribuna da Bahia
Foto: Divulgação/Internet
Foto: Divulgação/Internet

Com a chegada da primavera, e o início do período das chuvas e das altas temperaturas, o número de casos de dengue, chikungunya e zika tende a aumentar. O novo plano de ação, lançado na última quarta-feira (18) pelo Governo Federal, em Brasília, prevê estratégias de com foco na redução de impactos de arboviroses no estado.

O país contabiliza, até o momento, 6,5 milhões de casos prováveis de dengue e 5,3 mil óbitos. Na Bahia, de acordo com Informe Epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), referente ao período de 31 de dezembro de 2023 a 14 setembro de 2024, foram registrados 231.971 casos prováveis da doença no estado, o que representa alta de 441,4 % em relação ao mesmo período do ano passado.

Além disso, foram registradas 143 mortes dengue na Bahia este ano. Segundo a Sesab, o estado já teve 285 municípios em epidemia da doença em 2024 e, atualmente, são 19: Araci, Caetité, Cândido Sales, Conceição do Almeida, ordeiros, Gandu, Glória, Guanambi, Ilhéus, Irecê, Jequié, Lauro de Freitas, Macaúbas, Morro do Chapéu, Mucuri, Pintadas, Rio de Contas, Serrinha, Vitória da Conquista.

Ainda conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, 6,5 mil casos prováveis de zika foram notificados no país, 256,2 mil de chikungunya e mais de 8 mil casos confirmados de oropouche. Na Bahia, este ano, o cenário é o seguinte: 1.067 casos prováveis de zika, com queda de 33,8% com relação ao mesmo período de 2023; 15.712 de chikungunya, uma alta de 9% frente aos nove primeiros meses deste ano; e 1.039 casos confirmados de oropouche.

“O Governo do Estado já investiu mais de R$ 21 milhões no combate às arboviroses em toda a Bahia, com a aquisição de novos veículos de fumacê, distribuição de kits para agentes de endemias e envio de medicamentos e equipamentos, além da oferta de treinamento para equipes assistenciais, realização de campanhas publicitárias de conscientização e confecção de material informativo”, explica a Sesab, em nota.

Segundo a pasta, essas ações foram complementadas pela mobilização das forças de segurança e emergência e pelo uso de agentes com bombas costais em apoio aos municípios para aplicar inseticida nas áreas mais afetadas. Em meio às ações de enfrentamento às doenças, o novo plano aponta ações que serão coordenadas pelo Ministério da Saúde, em estreita parceria com estados e municípios e colaboração de instituições públicas e privadas, bem como de organizações sociais.

O documento é estruturado a partir dos eixos de prevenção, vigilância, controle vetorial, organização da rede assistencial e manejo clínico, preparação e resposta às emergências, e comunicação e participação comunitária. O ministério ainda reforçou as ações realizadas desde 2023, de acompanhamento do cenário epidemiológico das arboviroses, e para 2024,

anunciou o investimento é de cerca de R$ 1,5 bilhão, com foco na diminuição dos números de casos e óbitos pelas doenças, no próximo período sazonal no Brasil.

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