Demitido por Lula (PT) da presidência da Petrobras, Jean Paul Prates atribuiu a derrota da sua gestão aos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira. “Minha missão foi precocemente abreviada na presença regozijada de Alexandre Silveira e Rui Costa”, frisou Prates.
Antes da batida de martelo do chefe do Executivo federal, o ministro Rui Costa foi apontando, nos bastidores, como um dos principais interessados da saída de Prates do cargo, após travar imbróglios com o ex-chefe da estatal.
O entrave, que começou a circular na imprensa em dezembro do ano passado, dava conta de que Rui articulava nos bastidores a possibilidade de substituir Prates pelo secretário especial do Programa de Parcerias e Investimentos no Ministério da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, que também atuou no governo de Costa na Bahia, como secretário de Infraestrutura (Seinfra).
Já o imbróglio de Prates com Silveira tratava-se da distribuição dos dividendos extraordinários do quarto trimestre de 2023. O ministro e Prates já travavam uma queda de braço desde o início da sua gestão.
Em mensagem de despedida, Prates ainda aproveitou para agradecer o apoio da sua equipe. “Só me resta agradecer a vocês e torcer que consigam ficar ou se reposicionar. Contem comigo no que eu puder fazer”, acrescentou ele na mensagem de despedida.
Para substituir Jean Paul Prates, o presidente Lula (PT) decidiu por indicar a engenheira civil Magda Chambriard, que foi diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no governo de Dilma Rousseff (PT).
Com o desligamento, Prates (PT-RN) retorna para a sua cadeira no Senado, em que assumiu a cadeira deixada pela Fátima Bezerra, em 2019.
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