Um caminhão carregado de produtos para serem vendidos é abordado na estrada por um grupo de pessoas que roubam o conteúdo do veículo. Essa cena é bem frequente nas rodovias federais do país. Em dias e horários bem planejados pelas quadrilhas, muitos desses veículos são assaltados em plena luz do dia. Esse crime é um dos mais cometidos nas estradas baianas, fazendo o estado estar entre os que mais ocorrem esses tipos de roubos.
O relatório anual do Centro de Inteligência Overhaul aponta que a Bahia é a 6ª unidade federativa que mais teve registro de roubo de cargas em 2023. O percentual subiu em comparação a 2022 que registrou 2%. No ranking do ano passado, a Bahia ficou atrás de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Conforme os dados da Polícia Rodoviária Federal na Bahia (PRF-BA), o estado registrou 108 ocorrências de roubos de cargas ano passado.
A nível nacional, o Brasil teve um total de 17.108 incidentes de roubos de cargas nas estradas, representando um aumento de 4,8%. As regiões Sul e Sudeste lideram o ranking nacional. O roubo de eletrônicos teve um aumento. O relatório ainda aponta que os crimes aconteceram com frequência pela manhã entre as 06h até às 12h e geralmente nos dias úteis.
Os trechos que mais registraram esse tipo de crime foram a BR-101, entre os municípios de Alagoinhas e Rio Real; a BR-242, entre Barreiras e Ibotirama; a BR-116, entre Pedra Azul, em Minas Gerais e Encruzilhadas, na Bahia, na BR-324, no trecho da Região Metropolitana de Salvador e na BR-020, entre os municípios de Correntinha e Luís Eduardo Magalhães.
Os tipos de cargas mais que mais são roubadas de veículos de grande porte, de acordo com o relatório anual da Overhaul são: alimentos, bebidas alcoólicas, combustível, produtos farmacêuticos e diversos. Esta última categoria são cargas mistas que são compostas por diferentes produtos, porém que são transportadas por um mesmo caminhão.
O combate a esses roubos nas estradas é um trabalho árduo que realizado pela PRF. Ainda assim, a corporação enfrenta alguns desafios para minimizar esses crimes, a exemplo da participação de motoristas em desvios de carga com registros fraudulentos; a identificação de receptadores, e principalmente, a punição desses crimes os quais têm penas brandas e também a extensa malha viária do estado, aliada ao baixo efetivo policial.
Diante disso, para enfrentar esses obstáculos, a PRF atua em constante troca de informações entre os setores públicos e privados, além de atuar também na intensificação de fiscalização nos pontos mais críticos e promover uma integração com as forças policiais.
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