Fazendo um balanço do Carnaval 2024, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou que é um alívio o sentimento de dever cumprido. “A missão foi cumprida. E quando a missão é cumprida com bons números, nós celebramos ainda com mais alegria. Os números são muito gratificantes e para nós acaba sendo um reconhecimento daquilo que fizemos antes e durante o carnaval”, disse.
Jerônimo agradeceu a imprensa pela cobertura e pelas críticas, quando são feitas e por multiplicar a imagem carnaval da Bahia para todo mundo. “Nós reconhecemos o tamanho, a grandeza do Carnaval de Salvador. Mas nós não abrimos mão de apresentar e expressar o Carnaval da Bahia. Tive um sentimento também tão forte quanto quando fui na comunidade de Porto, distrito de Porto, no município de Cândido Sales, no carnaval da zona rural. Ali, as pessoas brincando, se divertindo, deu para ver a ordem de grandeza do Carnaval também do interior”.
No interior, ressalta o governador, as pessoas fazem um Carnaval com muita tranquilidade. “Tinha a presença da Polícia Militar, Polícia Civil, Bombeiros, Secretarias de Saúde, Cultura e Turismo, tudo misturado, fazendo aquilo que nós bem fazemos: acolher bem e apresentar bom cenário”.
Em uma reunião, reunindo todos os órgãos responsáveis e ajudadores no Carnaval da Bahia, Jerônimo para analisar toda a festa. “Percebemos que até as chuvas que caíram não causaram transtornos. Acalmaram, inclusive, as nossas energias para que pudéssemos assim nos renovar. Agradeço a toda a minha equipe de coração. Também agradeço a cada ambulante, catador, restaurante, hotel, pousada, taxista, motoboy, Uber, cada um que ganhou o seu dinheiro, mas também fez o papel de recepcionista do estado da Bahia”.
O governador ressaltou que o Estado fez a sua parte no Carnaval e também vai fazer uma avaliação profunda sobre alguns temas, principalmente os tratos com os ambulantes. “Nós temos que enfrentar isso”. Outra situação foi que, por orientação do Corpo de Bombeiros, no primeiro dia no encontro dos trios da Praça Castro Alves, foi feito o fechamento do circuito. “O Corpo de Bombeiros recomendou e a polícia de imediato fechou os portais. Não precisamos ser consultados em uma situação como essa porque são decisões de segurança pública. Não requer de nenhum de nós, nem a prefeito, nem a governador, questionar. Podemos fazer alguma pergunta, mas é decisão de segurança”, explicou.
Jerônimo destacou que é preciso rever a quantidade de pessoas nos circuitos. E isso não é proibir que as pessoas vão até lá. É os governos tomarem decisões de rever os circuitos e não de suspende-los. “Com a quantidade de pessoas que temos hoje, chegaremos ao arrastão com 11 milhões de pessoas que passaram pelos portais? Isso requer trabalho da organização do Carnaval e nós nos sentimos com essa corresponsabilidade de rever circuitos. Repito: não é fechar circuitos, é abrir novos circuitos”, explica.
Ele sugere a abertura de novos circuitos em locais como na Cidade Baixa, na orla, na Av. Paralela. “Nós temos que apreciar de forma categórica com quem faz, com quem patrocina, mas saber que estamos com o Carnaval cada vez maior. E esses, que vieram esse ano, por serem bem tratados e terem gostado do Carnaval, com certeza voltarão ano que vem e ainda trarão novas pessoas. Sabemos que a tendência é essa”.
Na quantidade de material reciclável captados, Jerônimo disse que se ultrapassará as 165 toneladas. “Crescemos quase 30% de material coletado. O Carnaval foi um sucesso. Os relatórios diários que eu recebia, por exemplo, de equipes nossas trabalhando com população em situação de rua, que foram empurradas pela chuva ou pelos trios, e mesmo assim conseguimos acompanhar cada um”.
Ele gradeceu ainda aos homens e mulheres da Segurança Pública que participaram da campanha de doação de sangue. “Tivemos um momento de preocupação no Hemoba, mas os homens e mulheres do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, DPT, Exército, Marinha, Aeronáutica, contribuíram para que a segurança nossa nos hospitais pudesse ter banco de sangue suficiente. A campanha continua. Porque os eventos de saúde continuam”.
O governador disse que a coletiva de imprensa era uma agenda de celebração não apenas dos números, mas também uma agenda de agradecimento.
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