Dizia-se nos meios políticos que Bolsonaro estava errado mesmo quando estava certo. Exemplo acabado era o STF, que extrapolava seus limites invadindo competências de outros poderes, mas ele reagia agredindo no pessoal, elegendo alvos como o ministro Alexandre de Moraes, que no jargão bolsonarista virou Xandão.
Mas intramuros, todos admitiam, o fundamento dos argumentos de Bolsonaro saía pela culatra graças à forma grotesca de reagir, mais xingando que criticando. Ou seja, o STF em muitos casos legislou mesmo, mas a boa mensagem estava com um péssimo mensageiro.
Agora, com a aprovação da PEC que limita os poderes do STF tendo o sim dos três senadores baianos, Otto Alencar e Angelo Coronel, ambos do PSD, e Jaques Wagner, do PT, que é o líder do governo Lula no Senado, a tese acima está consagrada.
Mal-estar
Mas se a eleição passou, o clima dos embates entre Bolsonaro e o STF ainda não tanto. Para ser aprovada precisava de 49 votos, teve 52. Os três votos baianos foram decisivos. E Wagner virou alvo dos aliados.
Diz Wagner que o voto dele foi estritamente pessoal, não orientou o voto de ninguém. Ele torna explícito aquilo que deputados governistas baianos em Brasília há muito já diziam, o STF está legislando.
Exemplo claro é o caso da maconha. O porte, independente da quantidade, a vida toda foi considerado crime. De repente o STF decidiu que pequena quantidade está liberada. Alguns, como o senador Otto Alencar, gritaram. Estão certos, mas a polarização ainda está aí, embolando alhos e bugalhos.
A expectativa dos deputados agora sobre reeleição é o STF
Em dezembro do ano passado o o plenário do STF julgou nove Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) sobre a reeleição nas mesas diretoras de assembleias legislativas. Por maioria, decidiu que só cabe uma reeleição ou recondução dos membros das mesas, independentemente de os mandatos consecutivos se referirem à mesma legislatura.
No caso da Bahia, o presidente Adolfo Menezes (PSD) se elegeu para os últimos dois anos da era Rui Costa e se reelegeu no início da era Jerônimo. A julgar pelo entendimento do STF, ele não poderia concorrer de novo.
A PEC da Reeleição na Alba, protocolada este ano, passa fácil. Mas vai valer para Adolfo? O deputado Vítor Bonfim (PV) diz que aí é que o STF vai ter que falar sobre o caso.
— É justamente por isso que a PEC sai agora. O pessoal quer tempo para fazer tudo com segurança
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