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Jerônimo vai a Cachoeira para entrega de obras e assinatura de ordens de serviço

Governador ainda se comprometeu em realizar outras obras em escolas quilombolas e recuperação de uma casa de axé para mulheres.

27/10/2023 22h44
Por: Karoliny Dias Fonte: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News
Foto: Boca de Forno News

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) esteve nesta sexta-feira (27) na cidade de Cachoeira. lá, Jerônimo assinou ordens de serviços para obras, inaugurou outras e participou da Flica 2023. Conforme o governador, 20 comunidades quilombolas agora tem direito a uma escola com quadra coberta, ar condicionados, restaurante. “O que fazemos para cidades grande, também fazemos para um quilombo. Não pode ser diferente”, disse. Jerônimo deu ainda ordem para a licitação para a construção de um teatro dentro de uma comunidade quilombola.

Ele ainda pretende construir banheiros, vestiários e arrumar toda a escola. Na comunidade de Murutuba foram entregues cinco encostas. “Quem conhece Cachoeira sabe que ele é um município muito declivoso e as casas ficam ou em cima ou embaixo de encostas. Começou com Rui Costa quando governador e nós estamos dando prosseguimento com a entrega dessas cinco importantíssimas para a cidade”.

Em Iguape, foi entregue uma torre de sinal de telefonia celular para que chegue nos quilombos esse sinal. “Assinamos ainda ordens de serviço para fazer quase 35 Km de asfalto em áreas rurais. O valor está na casa de R$ 35 milhões, mas precisaremos fazer mais. Me comprometi ainda com a modernização de uma casa para as mulheres do axé para que possamos respeitar a sua fé. E, é claro, a tarde fui na Flica, maior festa literária do Estado da Bahia e do Norte e Nordeste do país”.

A prefeita Eliana Gonzaga (Republicanos) ainda fez mais pedidos de pavimentação asfáltica ao governador para ajudar no turismo da cidade e movimentar a sua economia. “Combinei com ela é que precisaremos fazer a arrumação da via de Capoeiruçu com pavimentação e drenagem e ainda o acesso da BA onde fica a Polícia Rodoviária até Iguape. Lá, pegaremos um terreno difícil, mas iniciaremos nesse período. Sentaremos com ela para ver esses novos trechos como faremos. Meu compromisso com ela é permanente. Continuarei ajudando Eliana e Cristina a governador Cachoeira para o que seu povo saiba que continuamos cuidado deles”.

Ainda em andamento para Cachoeira, o governador tem ideias. A escola e ainda o sistema de segurança pública, como o Pelotão. “Estamos esquentando a cabeça para achar terreno. É porque é difícil mesmo e os prédios que temos são áreas pequenas. Precisamos, por exemplo, para uma escola da que queremos fazer de 1 hectare, o tamanho de um campo de futebol. E ainda tem áreas que são tombadas”, diz.

O governador disse ainda que está esperando retornar com os investimentos do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, na região. “Estamos brigando por geração de emprego e renda nessa região”.

Maragogipe

Questionado sobre se tinha alguma mágoa do prefeito de Maragogipe, Valnicio Armede, Jerônimo afirmou que seu coração não guarda nenhum sentimento ruim. “Eu não tenho coração para guardar ódio, mas o meu coração tem lado. Todos os que precisarem conversar, eu conversarei. Mas como meu coração tem lado, vamos ver para onde ele vai puxar”.

Ele ressaltou que não é mais o governador de 4,5 milhões de votos, mas o governador de 15 milhões. “Tenho que governar para todos. Tenho que atender a todos os baianos e baianas na hora de fazer política pública. Agora, na hora da eleição, eu tenho o meu palanque”.

Violência

Sobre a violência no Estado da Bahia, o governador disse que tem sido firme em suas ações. “A ordem para a Secretaria de Segurança Público e ao secretário Marcelo Werner é continuar vigilante. Me questionaram se iriamos parar porque os números da violência diminuíram e eu disse que não iria baixar a guarda. E agora, com a parceria com o Governo Federal e o ministro Flavio Dino, que esteve duas vezes aqui na Bahia, com a entrega de armas, viaturas, equipamentos de tecnplogia, menos ainda”.

Jerônimo ressaltou que abriu uma nova turma de formação da Polícia Civil e irá chamar novos policiais e fazer novos concursos. “Não abrirei guarda. Criamos Pelotões, Companhias, estamos construindo delegacias. A parceria com o presidente Lula me dá um conforto, fazendo a guarda da fronteira, evitando que entrem ou saiam armas dos estados”, finalizou.

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