O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), reagiu à declaração do mineiro Romeu Zema (Novo), que em uma entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo defendeu que estados do Sul e Sudeste consolidem uma frente no Congresso para “assumir o protagonismo” político do país.
Por meio das redes sociais, o chefe do Executivo baiano rechaçou a rivalidade e defendeu um Brasil unificado. “Não existe eles e nós, somos um só povo. Para o país dar certo, é preciso união entre os estados”, escreveu Jerônimo, segundo o qual não devemos “perder tempo com narrativas segregadoras”.
“Cuidar da nossa gente é o que realmente importa. Quando se trata de Brasil, vale o velho ditado: a união faz a força”, concluiu o governador da Bahia, que também compartilhou uma nota oficial do Consórcio Nordeste, na qual os signatários afirmam que a fala de Zema “demonstra uma leitura preocupante do Brasil”.
O discurso do governador de Minas Gerais, que é cotado para ocupar o espaço junto ao eleitorado de direita deixado por Jair Bolsonaro (PL) após a inelegibilidade, na avaliação do grupo, “indica tensionamento com o Norte e o Nordeste, sabidamente regiões que vem sendo penalizadas ao longo das últimas décadas dos projetos nacionais de desenvolvimento”.
Ao diferenciar o Consórcio Nordeste e o da Amazônia Legal do que pleiteia Romeu Zema, os nordestinos destacam que tais agrupamentos foram criados “sem lampejo separatista”, mas sim para fortalecer essas regiões por meio da cooperação, para contribuir com o desenvolvimento sustentável e a mitigação das desigualdades regiões.
“É importante reafirmar que a união regional dos estados do Nordeste e, também, os do Norte, não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar, pela organização regional, as desigualdades históricas de oportunidades de desenvolvimento”, salientaram os governadores do NE.
Destacando que no contexto atual do Brasil, eles apontam ainda que “indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de um país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades”.
Para os integrantes do Consórcio Nordeste, a união do Sul e Sudeste “pode representar um avanço na consolidação e um novo arranjo federativo no país”, mas eles apontam que isso só ocorrerá “na medida em que todos apostarmos num Brasil que combates suas desigualdades, respeita as diversidades, aposta na sustentabilidade e acredita no seu povo”.
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