O atual prefeito da cidade de Maragogipe, Valnício Armede (PSD), concedeu entrevista ao Boca de Forno News para explicar os motivos do seu rompimento político com a ex-prefeita da cidade, Vera da Saúde (PSD), que o apoiou durante as eleições de 2020.
A ruptura aconteceu 20 dias após a sua posse em janeiro de 2021.
Segundo o prefeito, os motivos foram o ciúme e espertezas, além de uma fala de Vera durante a cerimônia de posse.
“Nós, quando tomamos a posse, no dia da posse, em público, a gente já sofreu um pouquinho da ameaça, uma infelicidade que saiu da boca da prefeita, ela falou que qualquer cachorro ‘leprento’ que ela apoiasse seria eleito, e não é bem assim”, afirmou ele, dizendo que a fala foi falta de respeito.
Ele destacou ainda que quando foi convidado para disputar o pleito, se caso eleito, teria autonomia para governar. O prefeito ainda rebateu Vera, que o chamou de traidor.
“Ela fica mercando para o povo que eu traí, e eu não traí, eu fui traído. Eu perguntei se eu teria minha autonomia, ela falou que eu teria, isso antes de eu aceitar a candidatura”, disse.
No primeiro dia em que assumiu a prefeitura, segundo Valnício, Vera subiu até o seu gabinete e colou uma cadeira ao lado da sua, indicando que ela é quem governaria o município.
“No meu primeiro dia, que eu sentei na cadeira de prefeito, ela subiu no gabinete, pegou uma cadeira e sentou ao lado e ainda disse ‘Vá para casa, que você tem um salário muito bom de R$ 24 mil, que eu assumo isso aqui’. Hoje eu peço desculpa a minha oposição, que mercava aos quatro cantos de que eu seria fantoche, e eu só vim cair na real no dia dessa briga, que ela queria fazer comigo era fantoche, mas só que eu tenho caráter, eu não iria deixar”, afirmou.
Armede disse ainda que foi eleito para cuidar do povo, e não para ser fantoche ou laranja da ex-prefeita. Ele se desculpou com a oposição pelo que aconteceu.
“Naquele momento eu não acreditava que eles queriam fazer de mim um laranja e um fantoche, precisou de 20 dias, eu andando de cabeça baixa, não consegui encarar meus filhos, minha família, meu pai e meus irmãos”, disse ele.
O prefeito relatou ainda situações enfrentadas por ele nos primeiros 20 dias de governo, em que a ex-prefeita tentava governar em seu lugar. Segundo ele, 12 das 14 secretarias foram entregues a Vera, para que ela pudesse escolher quem ocuparia os cargos, no entanto, conforme ele, ela queria opinar também nas outras duas secretarias.
“Já conseguimos trazer de volta para a prefeitura 5 funcionários públicos concursados, que tiveram seus concursos retirados por capricho, perversidade e por maldade. Política passa, e a gente não pode fazer perversidade com nosso povo. São situações que aconteceram no passado, hoje é uma inimiga minha, eu não tenho inimigo, inimigo da parte dela, mas concorrente político”, concluiu o prefeito.
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