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Bahia Santo Amaro

Denúncias de violência contra a mulher tem aumentado em Santo Amaro, segundo delegada

O combate tem sido árduo e firme, segundo a delegada

23/03/2023 16h26 Atualizada há 3 anos
Por: Boca de Forno
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

 

A violência contra a mulher é um problema em todo o país, assim como na cidade de Santo Amaro. Em entrevista ao Boca de Forno News, a delegada titular do Núcleo Especializado em Apoio a Mulher, Dra. Karina Costa, falou sobre o aumento no número de denúncias desse tipo de violência. 

 

“Nós estamos enfrentando a violência contra a mulher de forma árdua e firme, e a cada dia mais prestando um atendimento de qualidade aquela vítima que procura a delegacia”, disse Karina. 

 

Uma informação trazida pela delegada é o aumento da procura por atendimento da delegacia, que segundo ela, se dá pela segurança e confiança passada no atendimento, feito por uma delegada. 

 

“Nós temos observado um número elevado de procura dessas mulheres pelo serviço do DEAM. Temos tido esse Feedback da população, elas se sentem mais a vontade com a delegada mulher a frente desse núcleo, e têm procurado nossos serviços e denunciado os agressores”, ressaltou ela. 

 

Dentre as agressões denunciadas, estão as físicas, psicológicas e materiais. Karina explica ainda que um dos motivos mais relataria é o do ciúme, que causa sentimento de posse no companheiro, gerando as agressões por diversos motivos. 

 

“Temos desde as agressões físicas, que são as lesões corporais, as agressões emocionais e temos as agressões nos bens, como a quebra de celular e objetos da vítima”, afirmou ela, dizendo ainda que a violência emocional, é uma das que mais prejudicam as mulheres. “Essas marcas que as mulheres carregam na alma são invisíveis a olho nu, elas realmente deixam sequelas nas mulheres”, destacou. 

 

Feminicídio

 

Conforme a delegada, os índices de feminicídio são baixos em Santo Amaro, em 2023, nenhum crime do tipo foi registrado. 

 

“Nós temos um índice baixo de feminicídio, o nível de violência que tem aumentado é a violência física e emocional. Temos observado um número bem reduzido, esse ano não tivemos nenhum feminicídio”, pontuou ela. 

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