A sessão realizada na tarde desta terça-feira (27) na Câmara Municipal de Santo Amaro terminou em confusão. Na ocasião, pautas importantes foram aprovadas, como o projeto de lei para a reforma das casas de pessoas em situação de vulnerabilidade, o Restaurante Popular e o orçamento para 2023. No entanto, o que marcou a sessão foi uma confusão, com truculência, violência e agressões verbais, sendo necessária a força policial para acalmar os ânimos.
Em entrevista ao Boca de Forno News, o primeiro secretário da Câmara, Paulo Biólogo, falou a sessão.
“A gente teve um sucesso com a aprovação dessas matérias que estavam pendentes na Casa, temos certeza que em breve já estarão em funcionamento. As situações desagradáveis que tiveram, cabe a gente aí analisar através do comportamento de alguns pares que foi inadequado, onde você termina xingando, agredindo o vereador, não é uma forma adequada de se chegar num consenso. A gente pode divergir, mas não pode agredir”, disse ele.
Os xingamentos dos vereadores foram direcionados principalmente para os integrantes da mesa diretiva da Câmara, porém, mesmo sendo atacados, não será revidado da mesma forma, conforme Paulo.
“A gente não vai entrar nesse jogo de querer revidar, tampouco trocar na mesma moeda. O que for de errado, tenho certeza que a Casa Legislativa e a justiça vai dar conta”, afirmou o segundo secretário.
O presidente da Câmara de Santo Amaro, Benivaldo das Dores, repreendeu as atitudes dos vereadores, ele se disse triste com a situação.
“Muito triste, nós fomos eleitos para defender o nosso povo e vim hoje uma guerra tão difícil que deixa triste o nosso município”, afirmou ele.
O vereador Antônio da Samu, vice-presidente e segundo secretário, pediu desculpas à população pelo ocorrido.
“É um ato totalmente de repúdio para os vereadores, política não se faz assim, com truculência. Eu fui agredido, a mesa diretora foi agredida, eu fui insultado, mas graças a Deus eu tive a serenidade e as providências nós vamos tomar depois”, afirmou Antonio, que disse que vai recorrer à mesa diretora, alegando quebra de decoro parlamentar do vereador Agnaldo.
O advogado Elder Matos, que acompanhou a situação da Câmara, explicou o motivo da confusão, que segundo ele, começou a após o presidente da casa convidar o vereador Léo Virgílio a se retirar da Casa.
“Ocorre que o vereador que teve a declaração de extensão do mandato, e indignado com o ato da mesa diretiva da Câmara, veio para a sessão alongando não ter sido notificado, embora ele não seja diretamente pare nos autos. Portanto, uma vez que o presidente da Casa, tem a ciência que a decisão proferida pelo juiz aqui da cidade está cassado aos seus efeitos imediatos, não há necessidade dele dar ciência expressa através do oficial de justiça”, ressaltou.
Com informações do repórter Gilliard José
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